quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Os "Grandes" objetivos da Vida.

Analisando este tema de uma forma mais ampla, percebemos a sua profusão de aspectos e, para que possamos compreendê-lo de uma forma mais ampla, devemos penetrar na essência de cada uma das diversas ordens da vida, tais como: a importância do conhecimento dos seus grandes objetivo, a diferença substancial existente entre a vida externa e a interna, a sua origem, a necessidade de ampliarmos a nossa vida na vida dos demais.
Podemos comprovar, através das vivências e experiências, que os preconceitos, as crenças e as deficiências psicológicas limitam o conceito e a própria vida, enquanto que os conhecimentos superiores a ampliam. Isso ocorre por causa da natureza destes conhecimentos que propiciam ao ser humano cumprir com os grandes objetivos para os quais foi criado: conhecer a si mesmo, o mundo mental que o rodeia, interpenetra e influi em sua vida, a amar e respeitar o Autor da Criação e a descobrir sua vontade através de suas Leis.
Observando os seres, de um modo geral, percebemos que somente aqueles que sentem o despertar da consciência, manifestado pelas inquietudes internas, visando a própria superação, são capazes de interessar-se pelo que está além da vida corrente.
Começam, então, a se preocupar com os grandes mistérios relacionados com a existência, estabelecendo um contato indireto entre a vida individual e a universal. A força dessas inquietudes mantém vivo, no homem, o anelo de aprofundar-se, cada vez mais, nos enigmas da própria existência.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Sondre Lerche - Todos os discos !

Quem me conhece, sabe que eu adoro tocar as músicas desse cara....Sondre Lerche parece ter a fórmula do pop guardada a sete chaves em um vidrinho. Não importa o gênero em que esteja trabalhando - indie pop, jazz, garage rock -, o cantor norueguês sempre cria melodias certeiras, capazes de fazer qualquer um sair cantarolando-as após uma única escutada. Em seu novo álbum, intitulado Heartbeat Radio, lançado esta semana, não é diferente. Lerche soma todos os elementos de seus discos anteriores, criando um álbum orquestral consistente e deliciosamente pop.
Com apenas 26 anos, o jovem cantor/compositor acumula cinco discos em sua carreira. Seu álbum de estréia, Faces Down (2002), foi um grande sucesso na Noruega, entrando na lista dos 50 melhores álbuns do ano da revista Rolling Stone. Em 2004, lança Two Way Monologue, com o mesmo indie pop despretensioso do disco anterior. Dois anos depois, Lerche envereda pelo jazz, gravando Duper Sessions com a banda Faces Down e o pianista Erik Halvorsen. Em 2007, é a vez de Phantom Punch, seu álbum rock, com um som mais agressivo; e a trilha do filme Dan in Real Life. E em 2009 Heartbeat Radio. S E N S A C I O N A L !!!.

Para quem acha que estou pop, as pessoas evoluem. O que costumo postar aqui, são bandas independentes que não tocam muito aqui. Rock ou a música, não se resume só ao metal. Alguns vão para outros sons e afins. Nada contra e respeito muito. Mas eu ainda prefiro continuar na minha linha. KPM, as músicas abaixo são para você.
Faces Down (2002)

Two Way Monologue (2004)


Sondre Lerche - Duper Sessions (2006)

Phantom Punch (2007)

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Dan in Real Life (2007)

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Heartbeat Radio (2009)

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domingo, 27 de setembro de 2009

Doves - Lost Soul (2000)

O Doves é uma banda de Manchester(Inglaterra), formada por Jimi Goodwin (vocal e baixo) e os gêmeos Jez Williams (guitarra e vocal) e Andy Williams (bateria). Músicos experientes e de uma vitalidade criativa insuperável. Os caras lançaram seu primeiro disco “LOST SOULS” em 2000 e fizeram a cabeça dos admiradores do bom rock britânico com músicas maravilhosas. Entre estas músicas destacaram-se “Catch The Sun”, “Here It Comes”, “The Man Who Told Everything” e aquela que na minha opinião é melhor e mais emocionante canção do Doves, “The Cedar Room”, não desconsiderando as demais. Com pegada rock, alternando seus arranjos com belíssimas melodias psicodélicas e o bom e velho violão, a banda fez do seu cd de estréia uma pequena pérola obrigatória para qualquer admirador de boa música. Com seu segundo cd, um capítulo à parte se escreveu na história do rock, mas por aqui, só eu mais algumas pessoas sabem disso. O que aconteceu é que o cd THE LAST BROADCAST, lançado em 2002, é uma obra-prima do rock, da primeira parte até a última. Estou falando de um cd que ultrapassa todas as perspectivas imaginárias de uma banda às vezes subestimada como o Doves. Faixas como “Words”, “There Goes The Fear”, “New York”, “Friday’s Dust”, “Poundind”, “The Sulphur Man” e “Caught By The River”, trazem sentimentos fantásticos, que normalmente não sentimos, por falta de artistas que nos estimulem sobre as letras que escutamos ou as melodias que experimentamos. O DOVES é um banho de qualidade nas bandas que surgem nos dias de hoje. Suas músicas sempre criticando de maneira bastante humana o sistema em que vivemos, nossa sociedade. Falando destas coisas e sendo uma banda extremamente positiva em sua mensagem, ácida em suas críticas e talentosa ao trazer para seu mundo, culturas diferente. Também não poderia de destacar a coletânea de b-sides lançada pela gravadora deles em 2004. Nesta contém uma das minha músicas preferidas Doves que é “Your Shadow Lay Across My Life”. O que posso dizer sobre este disco é que o lado B do Doves mais parece lado A. Fantástico!!!
Em 2005; a banda lança o terceiro cd de carreira intitulado “SOME CITIES”. Confesso que quando comprei esse disco eu o ouvia todos os dias, várias vezes ao dia. Outro fato é que, muitos colegas chegaram lá em casa e eu estava ouvindo e indagavam: “Que banda é essa?” ou “Eu conheço esta banda” ou ainda que som viajante e legal. E assim alguns ficaram fãs do Doves. Neste disco, é difícil destacar qual é a melhor faixa, mas vou citar alguns exemplos: “Almost Forget Myself”, “Snowden”, “Black And White Town”, Sky Startys Falling”, “Someday Soon” e a maravilha que é “Walk In Fire”, uma canção forte com uma letra direta que faz aumentar meu desejo de liberdade e aventura. Esse disco é mais um ponto alto na carreira do Doves.
Qualquer um se surpreende com a mistura de rock psicodélico de elevação de espírito introspectivo até mesmo com a banda; é o caso da faixa “There Goes The Fear” do segundo disco. É realmente fantástico escutar Doves pela primeira vez, poderemos, permanecer felizes que eles continuem na ativa sempre preparando alguma surpresa para nós.
Este trio de Manchester está definitivamente no primeiro time do rock Britânico atual , ao lado de Radiohead, Coldplay, Stereophonics e Travis. A única diferença, é que são menos conhecidos, mas eu garanto que emocionam e compõem tão maravilhosamente bem quanto as bandas citadas. Quem resolver baixar uma musiquinha que seja dos caras, não vão se arrepender.

Doves

Lost Souls
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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mike Ladd - Welcome to the Afterfuture (2000)

Há muitas maneiras de se conceber um disco ou uma música. A inspiração pode vir dos mais insuspeitos lugares. Porém, não é comum que essa criação seja conscientemente baseada em um livro. Quer dizer, mais ou menos, mas não é comum que se grave discos a partir de livros acadêmicos, ainda mais um como Negrophilia, de Patrine Archer-Straw – um livro que trata da fascinação dos parisienses pela cultura negra nos anos 20. Foi essa obra que despertou os neurônios criativos do MC e produtor norte-americano Mike Ladd. E em se tratando dele, não é tão surpreendente que a inspiração tenha partido daí. Se pensarmos bem, é até esperado. Nascido em Cambridge, no estado de Massachusetts, filho da mistura racial (seu pai era branco e sua mãe negra), Mike sempre esteve em contato com o meio acadêmico. Sua mãe era professora universitária e, além de trazer o conhecimento acumulado nesses templos do saber, fazia questão de levar o filho para assistir aos shows de seus amigos e de outros artistas que passavam pela cidade. Tudo isso conquistou o pequeno Mike, que começou a tocar baixo e bateria em algumas bandas da sua cidade. O gosto pela literatura ainda se manifestava nas poesias que escrevia constantemente e pelas quais era muito respeitado – chegando a ter algumas publicadas no protesto literato In Defense of Mumia de 1996. Daí para se tornar um MC foi um pulo. Hoje, Mike é um dos mais inovadores do seu estilo. Suas produções são naturalmente experimentais, transitando entre o hip-hop e o free jazz. Seja em trabalhos solo ou sob a alcunha de Infesticons ou Majesticons, ele vem mostrando que sua música ultrapassou gêneros e agora vive na fronteira do indecifrável. Tornou-se único. Ainda mais com seu peculiar estilo de rimar que às vezes é recitado e interpretado como uma poesia ou fluido como uma rima de festa hip-hop de quintal. Tem algo de não-usual em um livro que inspira um disco, ainda mais um livro tão acadêmico quanto Negrophilia, também título do seu álbum. Você pode explicar um pouco o que te motivou a fazê-lo? O tópico vinha perturbando a minha cabeça há algum tempo, antes mesmo de eu gravar o meu primeiro disco. Mas Patrine Archer-Straw contextualizou essa obsessão com os negros historicamente. Eu senti que lidar com o assunto e ignorar o livro dela seria uma injustiça. E como ela havia feito tão bem, o álbum poderia muito bem se focar nos temas do livro e ser uma exploração real do assunto ao invés de ser apenas alguns recortes esparsos.


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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

À Respeito


Eu tinha resolvido postar aqui ontem, porém acabei perdendo o rascunho que eu tinha feito. Isso me faz duvidar muito que eu vá achar o que vou escrever agora melhor do que eu havia escrito ontem. Eu nunca acho isso, a não ser que saia uma coisa MUITO boa.Eu tenho um certo "defeito" que é não saber organizar com uma precisão clara as idéias e o que eu tenho de pensamentos. Não que sejam muitos (consideráveis bons) ou que eu seja uma fonte inesgotável de idéias, mas eu tenho tanta coisa passando pela cabeça ao mesmo tempo que nem sempre consigo organizar tais coisas de forma que as outras pessoas consigam ler e entender o sentido claro daquilo o que eu queria realmente dizer. Tenho mania de conversar as coisas usando um pouco de gestos, para poder dar mais clareza e evito conversas pessoais ou sérias em ambientes de web, como mensageiros ou coisas assim, prefiro deixar as coisas sérias para um encontro pessoal (de preferência em um bom boteco) e assim evitar que entendimentos precipitados ocorram (desintendimentos, eu diria) ou que compreensões falhas apareçam. Duplicidade de sentidos quando se discute algo sério nunca é válido, a não ser que você queira confundir quem lhe lê ou ouve.Eu pensei e (acho que) decidi manter este blog sem parâmetros pré-definidos sobre o que vou falar. Na verdade, defini que não vou tratar às claras de assuntos relacionados à minha vida, pois acho deveras patético postar na internet um diário completo de tudo o que se passa na sua vida, mesmo porque, no começo isso pode parecer interessante, mas no final das contas é um saco e ninguém tem saco de ler, além do que, não acrescenta nada na vida das pessoas, em suma.
Até mesmo porquê, estou numa fase Zen .Resolvi que vou postar, de vez em quando, links para download de álbuns de bandas que eu goste e que, no geral, vou dissertar sobre algum assunto que me tenha vindo à mente ou que tenha chegado na mesma por algum outro meio não pré-definido, como algo curioso ou que me chamou a atenção na internet e que me fez pensar algo à respeito (hoje mesmo, vi várias coisas. Entre elas: trailer de Coraline - e o site, que é MUITO bom - e de Nine, além de uma apresentação do Keep Of Kalessin em um evento que é tipo o Grammy da Noruega), portanto não esperem que eu conte minha vida, mas esperem coerência no que eu digo e, sempre vou procurar algo antes de postar à respeito para não falar besteira.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Postagens 2

Não sei exatamente qual a minha intenção criando este blog. Minha intenção primeira era transformar isso aqui em um blog onde eu pudesse postar links para álbuns de bandas que eu goste ou para música de qualidade que eu acredite acrescentar algo na vida de alguém, além da minha. Mas acho que não vou estabelecer limites ou parâmetros para este local, mas sim vou postar o que me vier à cabeça. Acho que é o mais sensato. Este blog está criado há muito tempo, porém eu nunca postei nada com receio de que sempre iria voltar aqui após algum post e apagar ou modificar o mesmo. Modificações infinitas, sempre algo estaria errado ou me incomodando. Porém hoje eu decidi que vou tentar e, sempre que possível, vou escrever algo aqui. Não acho que vou ter audiência... vou até divulgar pra alguns amigos mais próximos, colegas de trabalho e pessoas assim. Quem sabe amanhã mesmo eu não o apago, né? Afinal, pra ele acabar, tem que começar. O nome foi pensado, inicialmente, com foco no disco de um cara que eu prezo muito, um cara que gosta muito de música. Mas acho, que isso já não vale mais hoje. Estou cheio de idéias sobre o que escrever Mas a principio é um blog para compartilhar links para álbuns. A intenção era transmitir a idéia de que as músicas aqui postadas são feitas por e para pessoas que não estão ajutadas no "normal" da sociedade, mas sim pessoas que questionam, opinam e buscam uma visão de mundo além da convencional. Enfim, a intenção é um tanto quanto óbvia. Mas podem rolar coisas do que já acontecem, tipo mainstream. Penso em falar um pouco sobre mim. Ah, tem coisas que necessariamente são sobre mim. Outras não. Já era para ter escrito isto antes... Como eu comecei a postar, postar, mas nunca me veio uma idéia de apresentação. Veio agora. Antes tarde do que nunca. Não haverá uma regularidade entre as postagens, quero dizer, não vou postar a cada dois dias, ou dia sim e dia não. Vou postar quando me der vontade. Talvez eu escreva muito, talvez eu escreva pouco... talvez eu nem escreva e deixe um link aleatório para que alguém veja algo. Talvez eu também faça um layout legal para decorar isso aqui. Talvez não. Posso dedicar as postagens para alguém, amigos e afins. K, somos muito diferentes, isso é o que me encanta. Enfim, é isso. Até!
Ps.: Como uma amiga comentou, a idéia é causar sensações nas pessoas, Compartilhar...

domingo, 20 de setembro de 2009

The Icarus Line - Penance Soirée (2004)

The Icarus Line pode ser grosseiramente rotulada como uma representação atual do punk rock executado por bandas como The Stooges, Sex Pistols e MC5 na década de 70. Bem sabe-se que iniciar a apresentação de uma banda comparando-a a outras historicamente reconhecidas é perigoso. Vamos aos fatos!
Joe Cardamone é um performático vocalista, quase sempre em estado cardíaco de entrega total ao que canta. A música que produz ao lado de Alvin DeGuzman, Jason DeCorse, James Striff e Jeff Watson bebe sem nenhuma vergonha e moderação do punk e pós-punk das bandas supra citadas.Em Penance Soirée, a microfonia é o instrumento constante. A diversão o mote principal. Desde sua abertura com "Up Against The Wall Motherfuckers" ao seu desfecho com "Party Baby Off", a banda percorre além dos terrenos já mencionados, o industrial, o noise rock e até o blues.A irreverência caminha sempre na linha de frente das composições como atestam "Virgin Velcro" e a arrastadíssima "White Devil". Em "Spike Island" e "Party Baby Off" o assunto é drogas. Com "Feed A Cat To Your Cobra" mostram habilidade em composições com duplo sentido.Em suma, ainda que pareça requentado ou até clichê fazer um som desleixado, o Icarus Line não passa impressão de que queira ser levado tão a sério (ou não têm mídia para isso) como recentes apostas furadas, casos de The Vines, Artick Monkeys ou Strokes.Sobre a comparação feita no início do texto, tire a prova dos nove: ouça o que Iggy Pop faz hoje e o que fez há 30 anos. Em seguida, ouça Penance Soirée e veja o que é mais excitante...

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The Zutons - Who Killed… The Zutons? (2004)

A banda, formada em Liverpool em 2002 por David McCabe [vocais], Boyan Chowdhury [guitarra], Russell Pritchard [baixo], Sean Payne [bateria] e Abi Harding [saxofone], lançou em 2004 o seu álbum de estréia, "Who Killed the Zutons?". Assim como o seu contemporâneo the Coral, The Zutons faz um pop psicodélico sessentista. "Who Killed the Zutons?" tem como destaque a dinâmica faixa "Pressure Point".

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Sufjan Stevens - Illinoise (2005)

Um tempo átras eu ouvi rapidamente este álbum... Uma música em especial me chamou a atenção e está logo abaixo. Essa música é para você K.
O disco faz parte de um projeto imponente e ambicioso desse cantor de nome estranho: Sufjan Stevens promete gravar 50 álbuns, cada um tendo com o tema central um estado da nação americana. Faltam 48. Ele já gravou, além de Illinois, o referente a sua terra natal, Greetings from Michigan (2003).
O estado Illinois fica no centro-oeste dos EUA e é o quinto em número de habitantes. Sua capital é Springfield (assim como a cidade dos Simpsons), mas 65% de sua população vive na agitada metrópole de Chicago, que dá nome a uma das melhores canções do álbum de Stevens. A música fez até parte de Pequena Miss Sunshine, filme de Hollywood que fez muito sucesso no começo do ano. É a história de um jovem que viaja para Nova York em uma van com seu amigo e suas emoções durante a jornada faz de Chicago uma daquelas canções-prosa que ficam na memória. “I made a lot of mistakes” (cometi muitos erros), canta Sufjan Stevens enquanto as afinadas coristas afirmam “all things go” (todas as coisas vão).
Mas não só de letras divertidas é feito Illinois. A junção da voz suave de Stevens com as vozes femininas e instrumentos inusitados faz com que a gente queira ouvir ele pra acordar, pra dormir, pra descansar e pra pensar. Podemos ouvir nele o banjo, o oboé, um violão folk acertado, bateria marcada, violinos e a influência do jazz americano.
Stevens canta como quem conta uma história. E faz isso muito bem. É possível perceber entre as palavras cantadas uma extensa pesquisa e grande sentimento patriótico, sem que isso soe piegas ou antiquado. As narrações, cheias de ironias, passeiam pelas cidades do Illinois e nos apresentam personagens do imaginário pessoal do cantor ou famosos nascidos no estado. Além disso, o disco tem canções sobre cidades, feriados específicos, pontos turísticos, lendas urbanas e história dos EUA, além de referências bastante obscuras. A ótima música John Wayne Jr., por exemplo,conta a história da vida de um serial killer que assassinou brutalmente 33 rapazes, com uma fantasia de palhaço. Com certa ironia, e até um pouco de piedade, Stevens narra a infância e os crimes de John Wayne Jr. (condenado a – pasmem – 21 prisões perpétuas e 12 penas de morte por ter assassinado e violentado 29 garotos) com leveza poética que chega a humanizar a crueldade.
Há outras duas coisas que chamam atenção no álbum. A primeira é o número de referências religiosas feitas por Stevens. Nomes bíblicos, acontecimentos religosos e menção a Deus são muito comuns em suas letras, o que é raro no mundo indie. A outra curiosidade é o nome de suas canções, que por si só formam narrativas inteiras. The Man of Metropolis Steals Our Hearts (O Homem de Metropolis Rouba Nossos Corações), e Decatur, Or, Round of Applause For Your Step Mother! (Decatur, ou, uma Salva de Palmas para a sua Madrasta) são dois exemplos.
São esses fatos e detalhes que fazem com que a gente tenha vontade de ouvir Illinois por muito tempo ainda e espere ansiosamente pela próxima viagem de Sufjan Stevens por um estado americano. Parte dos créditos vão para o Jornal da Comunicação. Valeu Galera!

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The Hives - Your New Favourite Band (2001)

Texto retirado da Wikipédia. Domingo, dia de descanso, também sou filho de Deus.

Cada integrante colabora com uma letra para a composição do repertório. Um ano mais tarde, conduzido pelo produtor Randy Fitzsimmons, começaram a aparecer em vários lugares públicos em torno de sua cidade natal. A resposta foi uma confusão, que passou do excitamento a contemplação. No ano 1995 a banda ficou conhecida em quase toda a Suécia.
Em 1996 lançam o EP Oh Lord! When? How?, que apresenta a banda para o mundo. Em 1997 lançam o álbum Barely Legal.
Em 1998 o EP A.K.A. I-D-I-O-T é lançado e contém quatro novas canções. Mais tarde nesse ano, o The Hives perde o contato com o produtor Fitzsimmons e nada de novo acontece por um tempo.
No ano de 2000 lançam o CD Veni Vidi Vicious e a história da banda nunca mais seria a mesma. A conseqüência imediata para Os Hives são dois anos diretos viajando e excursionando pelo mundo. Depois de Barely Legal e "Veni Vidi Vicious", o Hives volta, com o álbum Tyrannosaurus Hives em 2004.
Em 2007 lançam seu quarto álbum de estúdio The Black and White Album chega primeiro nas lojas britânicas no dia 15/10. O vídeo do single "Tick Tick Boom" está disponível no Youtube.

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sábado, 19 de setembro de 2009

Diferença sutil entre amor e amizade

Esse texto não é meu, mas achei bem maneiro.

Perguntei a um sábio, a diferença que havia entre amor e amizade,ele me disse essa verdade... O amor nos dá asas, a amizade o chão. No amor há mais carinho, na amizade compreensão. O amor é plantado e com carinho cultivado, a amizade vem faceira, e com troca de alegria e tristeza, torna-se uma grande e querida companheira. Mas quando o amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a amizade e concreta, ela é cheia de amor e carinho. Quando se tem um amigo ou uma grande paixão, ambos sentimentos coexistem dentro do seu coração

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Recado

Ainda espero um recado seu, para iluminar o meu dia cinza. Não precisa ser nada de mais, apenas um "Oi"´já bastaria para alegrar o blog.

José Gonzalez - In our nature (2007)

Faz um tempo que estou devendo um álbum deste cara. Eu coloquei uma música na rádio e nada mais. Ao pesquisar para escrever um breve texto sobre a música do rapaz, acabei encontrando uma descrição bem interessante na página de José Gonzáles na Last.fm.
“Nascido e criado em Gotemburgo, Suécia, José Gonzalez é filho de argentinos, canta em inglês e sua música lembra o que seria um folk a lá Nick Drake com João Gilberto“.
Como já é costume, caso alguém queira conferir o som antes de baixar, segue o link para o MySpace do cantor.


Lista de Desejos

Segue minha lista de Desejos com grande ajuda do Pearl Jam. Vou complementá-la of course.

Lista de Desejos

Eu queria ser um enfeite sentimental que você carrega;
Eu queria ser na árvore de Natal, a estrela que fica em cima;
Eu queria ser um marinheiro com alguém que esperasse por mim;
Eu queria ser um mensageiro e todas as notícias fossem boas;
Eu queria ser a lua cheia brilhando, quando você a olhasse da sua janela;
Eu queria ser aquilo que dê um alento, no momento de tristeza;
Eu queria ser um alien com o lar atrás do sol;
Eu queria ser o chaveiro na qual você guarda a chave da sua casa;
Eu queria ser o pedal de freio na qual você dependesse;
Eu queria ser o verbo “confiar” e nunca te decepcionar;
Eu queria ser uma canção de rádio, a única que você sintonizou,
Eu queria ...
Eu queria...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

N*E*R*D - Outros álbuns (2002) e (2008)

O álbum que apresento aqui, é o CD de estréia, lançado em 2002, e consiste em Hip Hop tocado organicamente, impressionando desde a primeira música.Com uma bateria "de verdade" , Baixo e Guitarra, eles chegam ao produto final soando como um Funk Rock.Pesado pelo fato de trazer a eloqüência e presença vocal do Hip Hop, em um "bit" acelerado e completamente dançante, a banda envolve a cada nova música que roda do álbum, e não me canso de dispor de elogios para ilustrar essa sonoridade. Há também o album 2008 e o de 2004, está no post anterior.

In Search of.... (2002)

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Seeing Sounds (2008)


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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Espera

O amor espera em silêncio. Além e antes, a flor de todos os espinhos abre-se a cada sola inda que o dia, sob plúvios, pareça lamentar minhas feridas. Presa a alma nestes lamentos, creio, entretanto, em outras cores e nos eflúvios novos de outra primavera. Sei do céu, dos seus caminhos azuis onde já passei um tempo que era todos os tempos. Por isso, creio enquanto...... o amor espera. Shhhh....Silêncio, por favor.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Idéias....

Idéias... elas estão fervilhando. Quero aproveitar o momento, antes da escassez.
Mensurar o imensurável, pensar o impensável e fazer o impossível é especialidade de muita gente.Nem em modos / meios mecânicos a emissão e recepção se dão perfeitamente bem, por que daria por aqui, no medíocre e imperfeito mundo nosso de cada dia?
Não sei se alguém lê o que eu escrevo. Mas tenho certeza que duas pessoas sim. Obrigado, por acompanharem meu humilde blog. Acompanhando minhas baboseiras. Uma destas, acessa o blog diariamente. Para você, meu obrigado super especial. Sei que tem perguntas, e como minha fiel, pode fazê-las. Na verdade, acho que tem apenas uma. Sei lá, ainda não leio mentes. Só posso te desejar que seja feliz.

Clogs - 2006 - Lantern

Clogs é uma banda de post-rock formada por músicos norte-americanos e australianos no ano de 2000. A banda possui uma veia extremamente artistica e foge um pouco dos padrões do post-rock convencional, utilizando-se de instrumentos como a viola, o violino, percussões e abusando dos violões, o que os faz se aproximar de bandas de folk.O som do Clogs é singelo, bem elaborado, ambiental e muito bem aproveitado no que se refere à estes instrumentos pouco convencionais no post-rock.A maioria dos membros da banda é composta por estudiosos da música enm grau superior, o que lhes confere um certo know-how para fazer música de qualidade e boa para os ouvidos.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Momentos Especiais

Pensando em você, eu já não sei até quando. Não sei se consigo esperar. Posso ser fraco, mas preciso continuar.
Há momentos na vida em que sentimos tanto falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la. Sonhe com aquilo que você quiser. Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer. Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas. O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.Você só terá sucesso na vidaquando perdoar os erros e as decepções do passado. A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre.
Clarice Lispector.

The Libertines - The Libertines (2004)

The Libertines, é um quarteto de Londres, que vem se destacando na imprensa musical, sendo conhecidos como a resposta aos Strokes. Porém, não vá se juntar ao anti-hype negando-se a dançar ao som desses rapazes sobre os quais não se pode dizer muito, pois uma das principais diversões da banda é inventar histórias e dizer bobagens. Libs tem como influência os mods da The Jam e The Smiths, entre outras do gênero. Baterias aceleradas, guitarras sujas, melodias irresistivelmente pop e, pra meter a ficha no rock 'n' roll, riffs da melhor tradição do rock sixtie britânico (MC5, Kinks, Stones, Who, Merseybeat) são características da banda. Canções badaladas, alegres e deboches, nostalgia e sentimentalismo. Libs, com dois singles, e um cd, Up The Bracket, colocam a cena roqueira em erupção. Up The Bracket lançado no final de 2002, conta com muito folk, rock básico, e energia acoplada em canções de três minutos.
Libertines é Carl Barat, guitarra/vocal; Pete Doherty, guitarra/vocals; John Hassall, baixo; Gary Powell, bateria. A produção de seu disco ficou nas mãos de Mick Jones, ex-membro do The Clash, que os colocou no caminho certo, sendo considerados pela NME como o grupo revelação do ano e, seu primeiro single, traz algumas das melhores músicas de 2002.

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LCD Soundsystem - Sound of Silver (2007)

Após um 1º album (e uma mão cheia de misturas e singles) em que os LCD Soundsystem deixavam pistas como um dos projectos mais interessantes na misogenação de várias influências novas e antigas, feitas de muitos anos a beber das melhores fontes, em 2007 surge "Sound of Silver". James Murphy constrói uma obra de amor e estilo, onde os sintetizadores analógicos, guitarras funk, a energia do rock e punk se mesclam artificiosamente com os ritmos electrónicos da dança. A dinâmica imposta em "45:33" está bem patente neste álbum, um verdadeiro tour de force de James Murphy e um dos discos mais excitantes dos últimos tempos.Destaco “Someone Great”, “All of My Friends” e “Us V Them”. Está em grande forma este senhor!





The Beta Band - Heroes To Zeros (2004)

Há anos uma banda, cujos melhores momentos faziam lembrar os Spiritualized em versão deselectrificada, aparecia no radar. Com propensão para usarem parafernália pouco ortodoxa, e usarem roupas africanas em palco, The Beta Band criaram clássicos como “Dry The Rain”, “The House Song” ou “Inner Meet Me”. Clássicos reunidos em The Three EPs, que é mesmo o que o nome indica.
Passada uma falsa partida (The Beta Band), e um regresso confiante e bastante mais apelativo (Hot Shots II), Heroes To Zeros encontra os escoceses enfim capazes de criar o mesmo encantamento que possuíam aquando da sua génese. E desta vez têm equipamento à altura das suas ambições. Ambições essas que passam por um malabarismo capaz de, às bolas com que se começa a demonstração, juntar quadrados, triângulos, estrelas, pentágonos, paralelogramos, prismas, cones, cilindros, pirâmides, etc. E parecer que, quando só restam novamente as bolas, estas ganharam as qualidades de tudo o que por lá passou.

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Calexico - Feast of Wire (2003)

Calexico é uma banda que não sei definir. Logo, escrever algo sobre eles vai ser complicado. Conheci faz apenas uma semana e já estou bastante impressionado com o som da banda. O único álbum que ouvi foi o Feast of Wire de 2003 que contém tantos estilos diferentes que mal posso lista-los mas, clinicamente falando, eles fazem Tex-Mex Music (Wikipedia rulez).
A palavra chave deste álbum em específico é ginga. Eles fazem um som muito melodico e algumas vezes bastante sensual. Tem folk, country, valsa, dub e até trip-hop.



domingo, 13 de setembro de 2009

The Thrills - So Much for the City (2003)


Alguns fatos são estranhos. Às vezes algumas verdades parecem mentiras. Eis um exemplo recente: a banda The Thrills vem da Irlanda. Com um som tão intimamente americano, parece difícil de entender... Mas não é tanto assim, se olharmos direito para a música pop irlandesa. Porque se por um lado já ganharam fama vindos de lá artistas que investiam seriamente nas raízes sonoras locais ou erguiam bandeiras brancas para os conflitos, por outro existem nessa história dois nomes essenciais: Van Morrison e The Commitments. Na vida real ou na ficção, afinal, irlandeses sempre ouviram e reproduziram muita música americana, mesmo que na hora de cantar o sotaque soe meio esquisito.
No caso do The Thrills, o sotaque é de Dublin, terra de Oscar Wilde e U2. Mas o primeiro álbum desse quinteto não é. "So Much For The City", lançado no finalzinho de junho na Europa, é californiano de corpo, alma e coração. Ele foi gravado quase todo em Los Angeles e demonstra isso em cada nota. De Beach Boys a Grandaddy e passando por Byrds, as comparações mais certas são todas vindas da costa leste dos Estados Unidos.
Influenciado pelo pop mais clássico possível, o resultado foi o mais agradável que se pode conceber. Melodias gostosas, voz macia, muito piano, guitarras acústicas, banjo, gaita. Tudo muito pra cima, música de verão sem problemas e sem culpa. Simples assim. Mas é tão bacana que, o que poderia ser a receita de algo medíocre, rendeu um ótimo disco.
Bom o suficiente para ligar o Thrills a uma banda do tamanho do R.E.M.. Afinal essa tinha sido, quem sabe só até agora, a última banda pop a fazer um belo sucesso comercial com músicas tão cheias de referências a uma sonoridade tradicional norte-americana. Mas não se pode, por isso, dizer que esses irlandeses façam alt-country – apesar de eventualmente já terem sido definidos assim. Eles são alegres e desencanados demais para seguirem de verdade essa estrada.

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The Klaxons - Myths of the Near Future (2007)

A rigor, não existe essa tal de new-rave. Um dos vocalistas do trio londrino Klaxons, Jamie Reynolds, inventou o rótulo numa festa em um club – é possível imagina-lo, bêbado e louco de ecstasy, botando pra fora aquela arrogância juvenil inglesa: "nós somos new-rave!". Hoje, ele nega a criação do rótulo, justamente no momento em que a mídia toda o incorporou ao fantástico mundo do hype (especialmente graças à publicações musicais inglesas como NME e bíblias fashionistas como i-D).
Na linha de frente desse novo exército flúor de sirenes e buzinas, o Klaxons quer remixar não as raves de psy-trance ou qualquer ritmo que tenha ganho popularidade na segunda metade dos anos 90, mas sim o luminoso período em que tanto bandas de rock (Stone Roses, Happy Mondays, etc) quanto DJs/produtores (The Shamen, Paul Oakenfold, Prodigy, Altern-8) dividiram o mesmo comprimido: entre 1988 e 1993. O Klaxons quer representar – e em dados momentos consegue – o desenrolar dessa mítica linhagem pop de praias, drogas e novo-hedonismo.
Embalado a euforia e um sentimento honesto de diversão, Myths of the Near Future ( redesenha os clichês propalados desde os anos 60 num próprio e estranho estilo de música – que você pode chamar de new-rave. A abertura, com "Two receivers", chega climática, tem tudo para ser uma das melhores introduções de disco de 2007. Não é house, não é rock: é britpop sobre batidas eletrônicas e reparos roqueiros. Nessa música, assim como no disco quase inteiro, há sempre os jogos de coros de voz, como se fossem garotos de coral vocalizando de um espaço mitológico, pixelado e operado por joystick.
"Atlantis to Interzone" ganhou uma produção melhor que a do single. Continua berrando suas sirenes paranóicas e linhas de baixo exalando tensão, mas com uma execução mais calibrada. "Golden Skans", atual single do grupo pinçado das primeiras sessões com o produtor James Ford (Simian Mobile Disco), é uma balada doce, num formato pop inegavelmente eficiente. Também já lançadas em singles, "Totem on the Timeline" e "Gravity's Rainbow" trazem um pouco daquela que era a idéia de Reynolds: fazer "dance music" com instrumentos. A primeira, toda orgânica, intercala refrãos e uma linha de baixo sujona; a segunda parece partir desse mesmo baixo para criar um ritmo que vacila como o trincar de dentes de um cocainômano. Mas há, no refrão e nos efeitos, uma paz sintética.
Sem jamais ir fundo na eletrônica mais ortodoxa, os Klaxons entregam a inédita "Forgotten Works", que se alimenta de uma escaleta para enfeitar o cordão hipnótico da canção, flana numa vibração única, quebrada apenas nos refrões. O rockzinho "As Above, So Below" só poderia ser feito por um roqueiro descontente. Depois de uma seqüência de sons que gravitam na vontade de se fazer dance, um paredão de guitarras irrompe, espanta, e tudo volta colorido e extravagante. "Isle of Her" é conduzia por um escoamento robótico e paranóico. Cantada em coro, fica a impressão de estarem sobre uma esteira elétrica, sendo encaminhados a algum tipo de experimento.
E Myths of the Near Future é o próprio experimento. Ainda que todas as canções possam, umas em maior grau, outras em menor grau, ser associadas ao período clássico das raves, os Klaxons criaram muito mais um rock de rua, streetware. E há quanto tempo você não ouvia um rock com cheiro de rua?
Hype por hype, a cultura pop é feita de promoções desde que Elvis rebolou as ancas. Myths of the Near Future é a fotografia marco zero desse momento e ninguém disse que ele será eterno.

Joanna Newson

Quando pensamos que já ouvimos tudo, aparece sempre alguém capaz de nos surpreender e arrebatar. Não é facil qualificar a música de Joanna Newson, com o seu timbre peculiar e a sua arpa disfarçada de guitarra. Há quem arrisque chamar-lhe "os novos caminhos da Folk".
Alguns grupos ou músicos não estão ainda cadastrados no banco de dados da rádio, sendo assim postarei um vídeo para conhecerem o trabalho antes de fazer download.






The Milk-Eyed Mender (2004)

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Ys (2006)

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Lambchop - Nixon (2000)

Em Nashville, capital mundial do country, os amigos de infância Kurt Wagner (vocais), Jim Watkins (guitarra) e Marc Trovillion (baixo) se juntaram para tocar sob o nome de Posterchild, gravando uma série de músicas dentro dos quartos de Wagner e Trovillion. Enquanto lançavam cassetes caseiros de nomes esquisitos (como Secret Secret Sourpuss e I’m Fucking Up Your Daughter), viam entrar gradativamente muitos novos músicos (entre eles, o clarinetista Jonathan Marx e a steel guitar de Paul Niehaus e o multi-instrumentista Scott Chase) e aumentar a demanda de shows na região de Nashville. No final de 1992, trocaram o nome (Lambchop foi a escolha, entre opções como Pinnacles Of Cream, REN e Turd Goes Back) e assinaram contrato para um single pela recém-criada iniciativa independente Merge, de propriedade de dois integrantes do grupo Superchunk. Desde então, o selo cresceu, assim como vieram os primeiros álbuns e outros lançamentos em formatos alternativos. Enquanto o mercado mainstream passou a namorar o hip hop, o r&b e as cantoras pop, o combo construiu uma sólida imagem cult, passando a ser venerada pelo público que ignora as paradas em favor dos bons sons. Tudo com uma estilosa mistura de jazz, rock, pop, country e soul, de letras refinadas. O ponto alto da carreira do Lambchop ocorreu na virada da década. O álbum Nixon – o quinto da carreira – recebeu elogios de quase todas as publicações especialidades (fossem elas mainstream ou underground) e até chegou a integrar as listas dos melhores lançamentos de 2000. No ano seguinte, respaldado pelo sucesso, o grupo reuniu diversas raridades (remixes, gravações ao vivo, faixas exclusivas de singles e EPs mais gravações toscas dos tempos de Posterchild) na coletânea Tools In The Dryer. Em 2002, Wagner voltou a emocionar com várias letras confessionais (alusões à morte, romances turbulentos, solidão) do novo disco de inéditas, Is A Woman. Aproveitando a vinda ao Tim Festival do numeroso grupo (que já chegou a ter até 14 integrantes em cima do palco), a gravadora Trama, detentora dos direitos da Merge no Brasil, colocou no mercado o celebradíssimo Nixon. Como Tools In The Dryer e Is A Woman já estavam disponíveis em edição nacional há alguns meses, eis uma geral destes três últimos álbuns do Lambchop. Nixon (2000)O encarte traz a sugestão de leitura de quatro livros relacionados ao escândalo Watergate. O nome do álbum aparece grafado em letras garrafais na capa. O disco tem Richard Nixon – presidente americano que, por estar envolvido em um grande esquema de corrupção, acabou renunciando ao cargo nos anos 70 – como inspiração máxima, embora nenhum verso faça referência direta a ele. Entre as dez faixas, aquela mistura jazz-soul-country-rock característica do Lambchop, com direito ainda a acordes diminutos e acompanhamento da Orquestra de Cordas de Nashville. Os arranjos refinados, repletos de violinos, violoncelos e vibrafones acentuam o direcionamento Philadelphia soul de faixas como “You Masculine You”, “What Else Could It Be? (em ambas Wagner surpreende ao soltar falsetes estridentes), “Nashville Parent” e “Grumpus”. O vocalista ainda arrisca uma “parceria” com o soulman Curtis Mayfield em “The Book I Haven’t Read”. O álbum se encerra um arrepiante conto de terror (“The Butcher Boy”) transformado em três contagiantes minutos de explosiva combustão soul-rock, com naipe de metais duelando com guitarras dedilhadas e tambores frenéticos.





Férias

Calma aí galera....

Volto para casa hoje a noite e vou postar algo.... eu precisava de uns dias para me desligar da loucura....

Abraços

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A Pessoa Certa

Kells,
Pensando bem, em tudo o que a gente vê, vivencia, ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa que, se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho. Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas; mas nem sempre a gente está precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras, perder à hora, morrer de amor. A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar, que é pra na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira. A pessoa errada é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai enxugar suas lágrimas. Essa pessoa vai tirar seu sono, mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível.Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado. Mas vai estar 100% da vida dela esperando você. Vai estar o tempo todo pensando em você. A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo. Porque a vida não é certa, nada aqui é certo. O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo, conseguindo. E só assim é possível chegar àquele momento do dia, em que a gente diz: "Graças a Deus deu tudo certo", quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada.