Uma das bandas mais psicodélicas e incríveis da atualidade, The Mars Volta não é muito conhecida no Brasil. Desde 2001 em atividade, os caras unem elementos de rock progressivo e experimental, em melodias lindas e melancólicas. Entre baladas e porradas, os músicos não economizam em efeitos e barulhos, antes, durante e, principalmente, depois das músicas, deixando no ar aquela famosa microfonia roqueira, só que com mais classe. Não é apenas microfonia, mas experimentação estética. Geralmente, seus clips têm essas partes cortadas, senão, provavelmente, não passariam na MTV.
Eu disse baladas, mas talvez este não seja o termo correto. The Mars Volta tem músicas tão rápidas, frenéticas, com um ritmo enlouquecedor, que as mais suaves soam como baladas. Mas são autênticas, diferentes daquelas que algumas bandas usam com pegada comercial, para tentar alavancar uma aceitação popular que, talvez um dia, lhes dê liberdade para mostrar seu verdadeiro estilo. Não faltam picaretas deste tipo no mercado musical. Para apresentar as duas faces do Mars Volta (a suave e a frenética), escolhi duas das minhas músicas favoritas deles: The Widow, que está no meu Top 5 de melhores músicas da década passada, e a nervosa Inertiatic Esp. Ainda quero ver um show deles ao vivo
De-Loused in the Comatorium (2003)
Frances the Mute (2005)
Octahedron (2009)
Nenhum comentário:
Postar um comentário