Guster é uma banda indie/folk que surgiu há mais de 10 anos no cenário underground americano formada por Adam Gardner, Ryan Miller e Brian Rosenworcel, enquanto cursavam a mesma universidade.
Já são 5 álbuns em sua discografia - o último é o excelente Ganging up on the Sun (2006) - mas a banda se popularizou após o lançamento do 3º disco, Lost and Gone Forever.
A primeira música que ouvi deles foi a faixa 04 do último álbum, só que numa versão diferente - ouvi em 2006 quando soube que eles participaram do Mayercraft. Foi incrível, paixão à primeira ouvida rs. A partir daí pesquisei sobre os outros singles, após isso sobre os ábuns, por último os DVD's... não me cansei, Guster me pegou de jeito.
Então aí vai meu apelo aos amantes da boa música folk/indie, OUÇAM como lição de casa... É um som cru, melódico, exótico, envolvente, quase primitivo.. não
Tunng é uma banda experimental de folk do Reino Unido. Eles são frequentemente associados ao gênero folktronica devido às influência eletrônicas em alguns de seus trabalhos. Eles também são conhecidos pelos estranhos instrumentos utilizados, como conchas do mar - (Lastfm).
Desculpe o texto fraquinho. Paciência curtissíma. Sabe quando você baixa uma banda e acha que ela deve ser boa, mas nem de longe pensa que ela é tão boa assim.. pois é, com Tunng aconteceu exatamente isso. Fiquei impressionado com a leveza do violão e com o vocal maravilhoso que te faz viajar. Tudo isso com aquelas palminhas de fundo, sussuros dos outros integrantes, que dão um charme a mais. Nem preciso dizer como me amarrei nesse som.
Só podemos acreditar que o universo de Micah P. Hinson é feito de miserabilismo, de paixão patológica por tudo o que é depressivo. Porque dessa forma cremos na conviccção com que o americano canta cada uma das notas das No dia 8 de dezembro do ano passado, após um show com o Mountain Goats, Micah pede sua namorada em casamento diante do público. Piegas e bonito. Um momento redentor para uma vida cheia de baixos.Depois de lançar o elogiado Micah P. Hinson and the Gospel of Progress (2004), que foi concebido em meio à remédios como modo de tentar se livrar de pesos do passado, Micah sofre um pequeno “acidente” que o deixa com uma dor permanente em suas costas. Após uma cirurgia, Micah fica meses de cama e, novamente, dependendo de xanax, codeína… Amigos começam a aparecer e canções surgem. Gravado sob essas circunstâncias, Micah P. Hinson and the Red Empire Orchestra é um disco denso, mas com uma ponta de esperança em cada verso. Canções arrastadas, dopadas, com um pé no country, fazendo jus ao seu sangue texano, Micah canta: “You’ll find me alone ’cause I lost my way when I was headin’ home…”. Piegas e bonito assim.suas canções. E o melhor de tudo isto é que, ao que parece, o vício faz.
A primeira coisa que você nota ao por os seus olhos sobre esse jovem de 23 anos de Essex, é o seu gigantesco topete com as laterais raspadas, assim como manda o corte de cabelo do momento. Porém, ao terminar de ouvir o seu álbum de estréia Braveface é difícil apontar uma influência dominante ou outro artista novo que consegue armar tal mistura e manter um nível alto de coesão. No entanto, ao ouvir qualquer uma das 10 faixas presentes em Braveface é impossível não notar que a voz de Esser lembra muito a de Damon Albarn (Blur/Gorillaz).
E seria fácil compará-lo à extensa e eclética carreira de Damon Albarn (até porque o músico já percorreu quase todos os estilos do mundo, até um macaco ele já foi), mas seria uma injustiça levando em consideração que dentro desse enorme leque pop encontramos rock, brit, electro e... tango!
Alguém é capaz de imaginar U2 sem Bono Vox? Ou quem sabe The Cure sem Robert Smith? Ou ainda New Model Army sem Justin Sullivan?Pois bem, também não existiria The Fall sem Mark E. Smith, vocalista, principal letrista e “o patrão” da banda.Na mesma praia pós-punk de gente como Joy Division, Bauhaus, P.I.L. ou Gang of Four, Mark E. Smith e seu The Fall vieram de Manchester, Inglaterra, iniciando os trabalhos em 1977, influenciados por bandas como Beatles, Pink Floyd, Velvet Underground, Buzzcocks e The Kinks, tirando daí sua salada musical.Entre 1979 e 2007, com inúmeras mudanças na formação, a banda lançou mais de 50 álbuns, entre trabalhos de estúdio e ao vivo, sempre variando melodias pegajosas e/ou sujas, marcadas pelo modo único de cantar de Mark, linhas marcantes de contrabaixo e letras sempre interessantes. Esse disco, é o que mais gosto.
Neste fim de ano, época de balanços e previsões, Florence and the Machine é o principal nome entre as listas de apostas para 2010. A banda é o veículo de Florence Welsh, uma ruiva de 22 anos que nasceu em Londres e cresceu ouvindo Kate Bush e Velvet Underground. Na infância, ela diz que não parava de cantar e hoje, em pouco mais de um ano de atividade, já venceu o prêmio da crítica do Brit Award 2009, que foi entregue em fevereiro.
O que faz: compositora de tudo o que grava, ela diz que seu tema preferido é culpa e canta sobre isso em ritmo de folk, rock e blues. Não há nada de frágil ou doce em sua aparência ou sua voz. Além disso, sua música não é sempre imediata e pode não te pegar de primeira, mas a dedicação promete trazer recompensas. Seu primeiro álbum ainda não tem data certa para sair, mas já está em produção.
Para quem gosta de: PJ Harvey, Fiona Apple, Cat Power.
The Au Pairs foi uma banda post-punk, formada em Birmingham (1979), com uma secção ritmíca soul e funk (influências de James Brown) e guitarras “punk” (influência dos Subway Sect), que tinha como vocalista, Lesley Woods, uma spoken words feminista e lésbica.
O seu primeiro álbum – “Playing with a Different Sex” – é um excelente com canções sarcásticas sobre relações entre géneros, tais como “It’s Obvious” e “We’re So Cool”. A banda acabou, em 1983, e Lesley Woods formou uma nova banda com mulheres, chamada The Darlings. Som típico dos anos 80 para quem se amarra.
A cantora nova-iorquina Chan Marshall pode não agradar a todos, mas certamente não passa desapercebida por ninguém que escutar seus trabalhos com o Cat Power.Depois de uma passagem bem sucedida pelo Brasil em 2001, onde realizou pequenas apresentações sozinha, Chan deixou claro que ela é independente, não precisa de músicos de apoio nem nada do tipo. Ela dá conta do recado. Ela é o Cat Power. E, somente 4 anos depois de lançar o aclamado “Moon Pix”, o novo álbum “You Are Free” vem mais uma vez provar isso.Sim, porque o que ouvimos quase que em todas as faixas é apenas a voz de Chan acompanhada de poucos acordes em sua guitarra. Uma coisa bem simples, bem intimista e tranqüila. Alguns instrumentos aparecem vez ou outra como o piano na introdução “Don’t Blame You” e em “Maybe Not”, algumas partes de bateria (bem baixinha) em outras canções e um arranjo de cordas em “Werewolf”.A produção do disco foi feita por ninguém menos do que Andam Kasper, responsável por trabalhos do Queens Of the Stone Age, Pearl Jam e Foo Fighters, o que ajudou o álbum ter seus momentos mais lúcidos como em “He War”. O clima melancólico e muitas vezes triste, no entanto, predomina e, convenhamos, é exatamente nessas horas que a vocalista se sai melhor. A faixa “Names” é um grande exemplo disso.Se ao ouvir “You Are Free” você fechar os olhos, não pensar em nada e, principalmente, não estiver alegre, Chan Marshall poderá se tornar uma grande amiga. Se você gostou da Cat Power, é só avisar que eu coloco mais discos.
Gigas de MP3 soltos, enchendo pastas e diretórios virtuais. Algum deles até formam discos, têm capas e seus autores são conhecidos por mais de 100 mil pessoas. Mas a vasta paisagem sonora de músicas produzidas em 2008 é composta por dezenas de milhares de artistas anônimos que não são conhecidos por mais que dez mil ouvintes - e a tendência é que isso se agrave e, em pouco tempo, estaremos, todos os seis bilhões de pessoas do mundo, fazendo música para dois ou três gatos pingados ouvirem. Isso é ruim? Não para mim - não é exagero pensar que mais música foi produzida na primeira década do século 21 do que em todo século 20 e não vejo como isso pode ser ruim. Existe, sim, outro problema com essa maçaroca de músicas mendigando três ou quatro megas de espaço no seu HD - a falta de ambição, de aspiração à grandiosidade, de disposição rumo a algo que vá ficar na história sem precisar, necessariamente, reinventar a roda ou criar um gênero tipo melancia-pendurada-no-pescoço-rock. A brusca mudança que aconteceu com o Department of Eagles pode dar um rumo para esse pop oba-oba dos anos 00. O projeto paralelo do carinha do Grizzly Bear (Daniel Rossen) era um laboratório de colagens de beats e samples quando foi criado, há cinco anos. Mas depois de tanto tempo marinando à espera, Rossen e seu compadre Fred Nicolaus transformaram o DoE em outra história. Em In Ear Park, sai o experimentalismo DIY eletrônico e em seu lugar entra a precisão para compor canções que pertencem a um cânone do século passado - quando a música feita para adolescentes começou a aspirar a eternidade. Estou falando de um material de composição que une autores como os Wings de Paul McCartney, Brian Wilson, Burt Bacharach, John Lennon, Randy Newman, Todd Rundgren, Harry Nilsson, Arnaldo Baptista, Alex Chilton, Andy Patridge, Steely Dan, Roxy Music, Joni Mitchell, Scott Walker, Raspberries e Traffic. Sim, músicas escritas ao piano, quase sempre cantando a infância e a inocência (o disco é dedicado ao pai de Rossen, que morreu no ano passado), que se alongam para além dos três minutos de duração e ultrapassam a estrutura estrofe-refrão-estrofe, sem cair no experimentalismo porraloca, em busca de uma narrativa (tanto lírica quanto musical) que equivalha a de um livro. Em alguns momentos (”Waves of Rye”, “Teenagers”, “Phantom Other”) o volume das guitarras aumenta para além do clima setentão, alinhando a dupla com o Mercury Rev e o Flaming Lips da virada do século, mas por quase todo In Ear Park o clima - cheio de violões dedilhados, banjos, teclados, cordas e percussão de orquestra (são tocadas ou sampleadas? Realmente não sei) e muito, muito piano - é bucólico e introspectivo, mesmo quando soa épico e se leva muito a sério. É, de longe, a melhor coisa que Rossen já fez na vida.
“Iron & wine” é o nome com que se auto-intitulou este “one man show”, chamado Sam Bean, um estudante de cinema da universidade da Florida que costumava escrever canções nas horas vagas. Tendo sido publicado em uma revista que circulava em Seattle, Mr. bean acabou caindo nas mãos do dono de nada mais nada menos do que a gravadora fetiche SUBPOP, e assim se deu a guinada de um dos músicos mais interessantes que tenho ouvido nos últimos tempos.
Para mim uma das melhores coisas que aconteceu na área do folk-rock nos últimos tempos, desde Simon & Garfunkel. Parece exagero? Óbvio! Mas não sou eu o primeiro a dizer tal coisa (descobri na internet hoje).
Eu não sei bem o que acontece. O nome logo me despertou interesse. “Iron & wine” parece de cara o nome de algo meio cult. Iron (as cordas de aço de uma guitarra) & wine (uma boa garrafa de vinho) podem parecer uma boa companhia para uma tarde chuvosa, com os amigos, sem nada para fazer…
O primeiro disco de “Iron & Wine”, intitulado “The Creek Drank the Cradle”, foi composto, gravado em todos os instrumentos e produzido em casa pelo próprio Sam Bean. Dizem por aí que só se pode sentir o “verdadeiro” espírito deste disco ouvindo o vinil, onde as tosqueiras da gravação “caseira” afloram com todas as nuances. Como é muito provável que nunca vamos conseguir realizar tal façanha, vamos pular direto para “The Shepherds Dog”, seu CD de 2007.
Obra prima! “The Shepherds Dog” é obra prima! Não dá para reclamar de nenhuma faixa desse disco! Não parece copiado de ninguém! Não dá para dizer que nenhuma faixa é menos interessante do que outra!
Tudo é planejado: as melodias não são triviais, os instrumentos são cuidadosamente sobrepostos, mas o resultado é um apanhado de canções de caráter folk-acústicos, que te faz ficar pensando: Como ninguém fez isso ainda?
Ficou curioso sobre as influências de “Iron & Wine”? Taí: Belle & Sebastian, Neil Young, Simon & Garfunkel, J. J. Cale, Led Zeppelin (naquelas baladinhas country-folk que o Led gravou) e Creedence e Cat Stevens. Mas acho que o diferencial é que tudo isso está mesclado com suavidade. Baixar é de graça, mas é obrigação ter essas discos.
Primeiro de tudo, ouçam a música red and purple do post anterior. É sensacional. Ainda mais essa versão que achei. Pois bem, o pessoal que acompanha meu blog, percebeu que eu não sigo apenas um tipo de música. Gosto de vários. Querendo ou não, o que acabo postando aqui é de gosto pessoal. A idéia sempre foi repartir o pouquissimo que conheço, para a galera que está afim de ouvir algo que não toca muito por aqui. E um grande exemplo disto, é Rachel Yamagata. Terceiro, Cris... espero que goste também... Estou para postar isto a meses e esqueço.
A proliferação de artistas musicais e o consequente acréscimo na edição de discos leva a que muitos só nos cheguem à mão bastante tempo após o seu lançamento. Esta pequena nota introdutória serve para explicar porque razão escrevo sobre o disco de estreia de Rachel Yamagata, Happenstance, cinco anos após a sua edição.
Happenstance, que sucedeu a um EP homónimo editado em 2003, é uma obra que não deixa ninguém indiferente, o talento de Rachel Yamagata como singer/songwriter é admirável, a forma como adapta o seu registo vocal, de acordo com o sentimento subjacente à canção, é tocante, a sensibilidade revelada na forma lúcida como aborda temas complexos é irrefutável e tem como consequência um disco que se entranha à primeira audição.
Se o amor e suas implicações é o tema recorrente deste disco, a contradição entre a convicção de que o amor é muitas vezes uma circunstância fruto do acaso e a crença de que tudo acontece por uma razão é a sua alma, o fio condutor, enquanto que a composição, as letras, a voz e a sua sensualidade que dela extravasa, são o corpo, o resultado é uma descrição pungente do resultado desse conflito.
São exemplo disso temas como "Be Your Love", "Worn Me Down", "Letter Read", "Collide", "Under My Skin", "1963", "Meet Me By The Water", "I’ll Find A Way" e, principalmente, "Paper Doll", nas quais a fusão de elementos clássicos e inovadores, dá lugar a canções verdadeiramente intemporais. Sem muito mais blá blá... Eis que em 2008, quatro anos separam Happenstance, o disco de estréia de Rachel Yamagata, de seu mais novo lançamento, o álbum Elephants…Teeth Sinking Into Heart. E não há como não chegar à conclusão de que o tempo fez muito bem à artista: enquanto no primeiro a garota criou algumas boas faixas com enorme potencial de hits instantâneos, mas que não conseguiam ir mais fundo do que isto, neste seu segundo álbum Rachel traz à tona canções cuja sofisticação melódica, sabe-se, foi fruto de um amadurecimento que só se atinge com tempo suficiente para refletir e polir melhor aquilo que é gestado. Sem muitas delongas, senão o post fica longo.... O disco é bom, e merece o aporte de uma gravadora como a Warner. Os vídeos que vou postar, são do primeiro disco.
Hoje deu vontade de escrever. Sei lá. Vontade apenas....Ah, você vai se amarrar novamente...rs rs The Dodos veio provar que aquilo que não é hypado pode ser melhor em todos os sentidos , e que essa onda folk-wannabe já deu o que tinha que ter dado. Inicialmente conhecida por Dodo Bird , a banda lançou-se no cenário musical em 2005, quando ainda consistia apenas em um projeto solo de Meric Long. Foi neste mesmo ano que ele lançou um EP homônimo. Logo, Meric conheceu Logan Kroeber, que passaria a ser seu parceiro de The Dodos, nome que foi adotado no começo da união. Ano passado, a dupla natural de São Francisco, Califórnia, assinou contrato com a Frenchkiss Records e este ano lançou seu segundo disco, sucessor de Beware of the Maniacs que foi batizado de Visiter.
É, Visiter, com “e”. Gramaticalmente falando, essa palavra não existe na língua inglesa, o certo seria Visitor, com “o”. O que aconteceu foi que os Dodos resolveram fazer um micro show em uma escola, para várias crianças e elas deram à eles vários desenhos de presente. Um deles chamou a atenção deles pela grafia errada, e talvez pela ingenuidade da criança, então o nome do disco foi adotado daí. Entrevistados pela L.A. Record, eles disseram que eles usaram todos os desenhos no encarte de Visiter.
Atualmente, o termo neo-folk tem sido distorcido e muita coisa ruim provavelmente chegou aos seus ouvidos. Baixe Visiter e seja inserido neste gênero pelas seguintes razões:
As influências fortes de Elliott Smith, Nick Drake e Iron & Wine, nomes obrigatórios para o verdadeiro apreciador do folk alternativo por serem percursores do movimento, cada um em sua geração. Red and Purple, The Season, Walking e God? são as melhores músicas. Os temas aboradados pelo The Dodos em suas letras vão desde mais simples como reflexões sobre o passado à mais complexos como o questionamento da existência de Deus.
Na presença do bucolismo americano, usa-se o banjo e levadas country nas horas certas, sem exageros, e a percussão quase africana de Logan dá um diferencial enorme. Ao contrário de diversas bandas do mesmo estilo, as músicas não se tornam repetitivas, muito menos cansativas, suas letras são fáceis e bastante sing-along.
O vocal de Meric é evidentemente pop. As frases são pausadas, a dicção é clara, e consegue combinar em um estilo diferente. Em Walking, a primeira faixa, essa característica é bem evidente, aliás é lindo o modo como ela se junta com Red and Purple formando uma mistura bem homogênea das duas músicas. Elas se completam.
Voltando agora para as atividades normais do blog, ou seja música e algo mais (leggy). Esse inglês de 28 anos, faz um folk que lembra ao som do Bob Dylan, sua influência direta. Ele foi convidado a participar de banda de apoio de vários artistas mais renomados, como Keane, KT Tunstall e Travis, por exemplo. Mas é sua carreira solo que tem mais destaque, pelo menos eu acho ( na minha humilde opinião).
A primeira apresentação da banda foi no bar O'Henry em Glasgow em 4 de março de 2005 e desde então foram apresentados como uma das bandas mais promissoras para o ano seguinte. Em 3 de abril de 2006, lançaram o disco The Fratellis EP com três faixas; "Creeping Up The Backstairs", "Stacie Anne" e "The Gutterati?", que devido a baixa tiragem, chegam a custar mais de 30 libras esterlinas no site de leilões eBay. Mais tarde, em junho de 2006, a banda se apresentou nos programas Later with Jools Holland e Top of the Pops.
A origem do nome da banda é motivo de divergências, com alguns afirmando que deriva do filme The Goonies, de 1985. Outros dizem que a banda seria originalmente um quarteto para tocar em casamentos. Uma entrevista para o jornal The Sun revelou mais tarde que o nome teria sido tomado do baixista Barry, cujo sobrenome original é Fratelli, e os outros integrantes da banda simplesmente tomaram-no como um pseudônimo.
Segundo o Top of the Pops, a banda se formou por meio de anúncios publicados na mesma loja de discos.
Em 10 de agosto de 2006, a revista NME publicou uma matéria de página dupla com a banda, declarando-a como a melhor nova banda na Grã-Bretanha. No dia 25 do mesmo mês, a banda se apresentou no programa The Friday Night Project, onde tocou o seu então futuro single "Chelsea Dagger"