Primeiro de tudo, ouçam a música red and purple do post anterior. É sensacional. Ainda mais essa versão que achei. Pois bem, o pessoal que acompanha meu blog, percebeu que eu não sigo apenas um tipo de música. Gosto de vários. Querendo ou não, o que acabo postando aqui é de gosto pessoal. A idéia sempre foi repartir o pouquissimo que conheço, para a galera que está afim de ouvir algo que não toca muito por aqui. E um grande exemplo disto, é Rachel Yamagata. Terceiro, Cris... espero que goste também... Estou para postar isto a meses e esqueço.
A proliferação de artistas musicais e o consequente acréscimo na edição de discos leva a que muitos só nos cheguem à mão bastante tempo após o seu lançamento. Esta pequena nota introdutória serve para explicar porque razão escrevo sobre o disco de estreia de Rachel Yamagata, Happenstance, cinco anos após a sua edição.
Happenstance, que sucedeu a um EP homónimo editado em 2003, é uma obra que não deixa ninguém indiferente, o talento de Rachel Yamagata como singer/songwriter é admirável, a forma como adapta o seu registo vocal, de acordo com o sentimento subjacente à canção, é tocante, a sensibilidade revelada na forma lúcida como aborda temas complexos é irrefutável e tem como consequência um disco que se entranha à primeira audição.
Se o amor e suas implicações é o tema recorrente deste disco, a contradição entre a convicção de que o amor é muitas vezes uma circunstância fruto do acaso e a crença de que tudo acontece por uma razão é a sua alma, o fio condutor, enquanto que a composição, as letras, a voz e a sua sensualidade que dela extravasa, são o corpo, o resultado é uma descrição pungente do resultado desse conflito.
São exemplo disso temas como "Be Your Love", "Worn Me Down", "Letter Read", "Collide", "Under My Skin", "1963", "Meet Me By The Water", "I’ll Find A Way" e, principalmente, "Paper Doll", nas quais a fusão de elementos clássicos e inovadores, dá lugar a canções verdadeiramente intemporais. Sem muito mais blá blá... Eis que em 2008, quatro anos separam Happenstance, o disco de estréia de Rachel Yamagata, de seu mais novo lançamento, o álbum Elephants…Teeth Sinking Into Heart. E não há como não chegar à conclusão de que o tempo fez muito bem à artista: enquanto no primeiro a garota criou algumas boas faixas com enorme potencial de hits instantâneos, mas que não conseguiam ir mais fundo do que isto, neste seu segundo álbum Rachel traz à tona canções cuja sofisticação melódica, sabe-se, foi fruto de um amadurecimento que só se atinge com tempo suficiente para refletir e polir melhor aquilo que é gestado. Sem muitas delongas, senão o post fica longo.... O disco é bom, e merece o aporte de uma gravadora como a Warner. Os vídeos que vou postar, são do primeiro disco.
A proliferação de artistas musicais e o consequente acréscimo na edição de discos leva a que muitos só nos cheguem à mão bastante tempo após o seu lançamento. Esta pequena nota introdutória serve para explicar porque razão escrevo sobre o disco de estreia de Rachel Yamagata, Happenstance, cinco anos após a sua edição.
Happenstance, que sucedeu a um EP homónimo editado em 2003, é uma obra que não deixa ninguém indiferente, o talento de Rachel Yamagata como singer/songwriter é admirável, a forma como adapta o seu registo vocal, de acordo com o sentimento subjacente à canção, é tocante, a sensibilidade revelada na forma lúcida como aborda temas complexos é irrefutável e tem como consequência um disco que se entranha à primeira audição.
Se o amor e suas implicações é o tema recorrente deste disco, a contradição entre a convicção de que o amor é muitas vezes uma circunstância fruto do acaso e a crença de que tudo acontece por uma razão é a sua alma, o fio condutor, enquanto que a composição, as letras, a voz e a sua sensualidade que dela extravasa, são o corpo, o resultado é uma descrição pungente do resultado desse conflito.
São exemplo disso temas como "Be Your Love", "Worn Me Down", "Letter Read", "Collide", "Under My Skin", "1963", "Meet Me By The Water", "I’ll Find A Way" e, principalmente, "Paper Doll", nas quais a fusão de elementos clássicos e inovadores, dá lugar a canções verdadeiramente intemporais. Sem muito mais blá blá... Eis que em 2008, quatro anos separam Happenstance, o disco de estréia de Rachel Yamagata, de seu mais novo lançamento, o álbum Elephants…Teeth Sinking Into Heart. E não há como não chegar à conclusão de que o tempo fez muito bem à artista: enquanto no primeiro a garota criou algumas boas faixas com enorme potencial de hits instantâneos, mas que não conseguiam ir mais fundo do que isto, neste seu segundo álbum Rachel traz à tona canções cuja sofisticação melódica, sabe-se, foi fruto de um amadurecimento que só se atinge com tempo suficiente para refletir e polir melhor aquilo que é gestado. Sem muitas delongas, senão o post fica longo.... O disco é bom, e merece o aporte de uma gravadora como a Warner. Os vídeos que vou postar, são do primeiro disco.
Elephants…Teeth Sinking Into Heart(2008)
Happenstance (2004)
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