terça-feira, 10 de novembro de 2009

Across The Universe - Soundtrack

Trilha Sonora do filme Across The Universe (2007)


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domingo, 8 de novembro de 2009

Metric

Formada em Nova Iorque, porém mais atuante no Canadá, Metric conta com a querida vocalista Emily Haines, que em paralelo ao Metric já trabalhou na banda Broken Social Scene e também tem discos solo. A banda possui na bagagem 4 álbuns de estúdio e 1 ao vivo. Seu último trabalho, o Fantasies, foi lançado no meio desse ano. A partir desse último álbum a banda começou a ficar mais conhecida mundialmente, saindo da America do Norte e invadindo países da Europa. Eles já vieram ao Brasil como line-up no Motomix The Rokr Festival, que aconteceu no dia 28 de julho de 2008. O Metric não deixou a desejar ao vivo, e mesmo com poucos fãs lá para conferir não se sentiram desanimados e tocaram todos os seus maiores sucessos com grande animação.

Grow Up and Blow Away (1999)



Old World Underground, Where Are You Now? (2003)



Live It Out (2005)



Fantasies (2009)


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Cibelle

Quando você ouve Cibelle pela primeira vez em algum momento se pergunta: Não é a Bebel Gilberto? Fica meio intrigado até se dar conta de que realmente não é. Elas têm o timbre de voz parecido, já cantaram eletrobossa, moram fora do Brasil, foram produzidas pelo Suba, mas é só, elas não têm mais nada em comum. Em The Shine Of Dried Electric Leaves, Cibelle consegue escapar dos rótulos e comparações, e apresenta algo realmente novo numa bem elaborada fusão de estilos musicais.
Nascida em São Paulo e radicada há algum tempo em Londres, a cantora, compositora e instrumentista já está na estrada há algum tempo, e tem entre seus triunfos um disco solo anterior, a participação no épico São Paulo Confessions , do falecido produtor Suba, e de ter as músicas Só Sei Viver no Samba e Dia de Iemanjá incluídas, respectivamente, nas trilhas do filme O Jardineiro Fiel e da série A Sete Palmos (Six Feet Under). Ela também participou da gravação de Ela é Carioca , ao lado de Celso Fonseca, da novela América.
O segredo de Cibelle foi ter se cercado de um timaço de parceiros, como Apollo Nove, Arto Lindsay, Lanny Gordin e Mike Lindsay, entre outros. Para quem gosta de rótulos, classificaria The Shine Of Dried Electric Leaves como de MPB psicodélica, com direito a guitarras ardidas, climas etéreos, forte tempero de bossa nova e eletrônica aqui e ali. Tudo costurado pela belíssima e suave voz de Cibelle, com influências de Marisa Monte, Gal Costa, Sade e outras, mas esbanjando personalidade. Mesmo sendo um CD extremamente coeso e propício para ser ouvido de ponta a ponta, não resisto e cito a hipnótica Green Grass , a psicodélica e reflexiva Phoenix , o sacudido dueto com Seu Jorge em Arrête Lá Menina , a misteriosa e envolvente Mad Man Song e a releitura bossa nova de London London , de Caetano Veloso, em dueto com Arto Lindsay. Consegue imaginar ecos de Jefferson Airplane, Marisa Monte, Caetano Veloso, Tom Jobim, Sade e Beth Orton em um único trabalho sem soar um pastiche? Eis a façanha de Cibelle.


Cibelle (2003)



The Shine Of Dried Electric (2006)





Kasabian

A mistura rock-eletrônico é até comum hoje em dia, mas a banda não soa como outra qualquer. Com um baixo bem marcante eles conseguiram criar uma sonoridade própria e se destacar no cenário musical. Além da música, eles chamam a atenção da mídia britânica por outro motivo: a falta de censura na letras que saem da boca de seu vocalista. Com elas, o Kasabian já arrumou problemas com algumas celebridades, como Gerard Way vocalista da banda My Chemical Romance. A banda é maneira... curte o som abaixo. Os links estão aí pela internet (já tomei um puxão de orelha do blogge...rs rs )
Kasabian (2004)

Empire (2006)

West Ryder Pauper Lunatic Asylum (2009)


domingo, 1 de novembro de 2009

Liars - They Were Wrong, So We Drowned (2004)

Liars é um grupo americano de rock (Nova York, com origens em Los Angeles), capitaneado pelo cantor e guitarrista Angus Andrew, australiano de origem. Originalmente a banda se completava com Aaron Hemphill (guitarra, percussão e sintetizador), Pat Noecker (baixo) e Ron Albertson (bateria), formação que gravou o primeiro álbum do Liars, They Threw Us All in a Trench and Stuck a Monument on Top, em 2001. Logo em seguida Noecker e Albertson saíram do grupo e Julian Gross assumiu a bateria.
Visto de hoje, They Were Wrong, So We Drowned parece bastante coerente dentro da carreira de quatro álbuns e alguns EPs do Liars. Parece também bastante contextualizado no panorama do rock experimental americano que flerta com lo-fi, no wave e sonoridade crua. Mas o tempo prega suas peças: essa constatação é o exato oposto da recepção que o segundo disco do Liars obteve a torto e a direito. Basicamente esperava-se que o sucessor de They Threw Us All in a Trench and Stuck a Monument on Top desse umas aparadas nas esquisitices do primeiro para fazer o álbum de discopunk perfeito, ou ao menos um que fosse páreo para Echoes, do Rapture. E, bom, TWWSWD não é nada disso. Quem ouviu o disco esperando atualizações de “Mr. Your on Fire Mr.” deu com os burros n’água. Mas o disco vai mais longe: não só não existe nenhuma faixa mais palatável como o próprio som cheio do primeiro disco dá lugar a arranjos mirrados com intervenções mínimas e repetitivas de instrumentos, quase sempre um mote repetido ao infinito e quase nunca mais que dois instrumentos ao mesmo tempo, a bateria estando presente em todos eles. Surgido no primeiro disco como um grupo hypado e no centro de uma cena prolífica, TWWSWD reinventou o Liars como um grupo musicalmente ambicioso e ousado demais para pertencer ao mesmo meio que agregava bandinhas edgy mas fáceis como o Interpol. Naturalmente, o ouvinte indie genérico abandonou de cara. Simultaneamente, o admirador de rock mais viajante e experimental, fã de Boredoms, Ruins, Lightning Bolt e Tortoise, viu ali a confirmação de uma banda instigante e jamais confortável em repetir fórmulas, de peito aberto à execração pública desde que isso significasse também o abandono de todos aqueles que só estavam ali porque era modinha.