Olha ela de novo aqui. Considerado o melhor disco de sua carreia até hoje, o sétimo álbum de Cat Power ou Charlyn Marshall (seu verdadeiro nome) é claramente influenciado pelo jazz, blues e folk. Estilos que deve ter passado a infância inteira escutando através do pai pianista. Piano, que é também um dos instrumentos que toca, além do violão.
Esta é a Chan Marshall, no palco ela é Cat Power. Minha voz arranhada preferida.
E a descrição que a gravadora dela, a Matador Records escreveu é perfeita:
“Chan Marshall faz o tempo parar. Senta-se ao piano ou coloca a guitarra em seu colo e não importa se é um clube cheio de bêbados ou uma cafeteria cheia de pessoas usando laptops, Chan Marshall atrai toda a atenção para si e faz o mundo parar de girar. Como Cat Power, a música de Marshall parece se erguer do nada, envolve o lugar e desaparecer – as pessoas que a ouviram sabem que foram atingidas por algo, só não têm certeza pelo quê. “
Cat Power nos primeiros álbuns me lembrava tanto PJ Harvey, mas desde You Are Free (álbum de 2003) ela me lembra Cowboy Junkies - with an edge. A música amadureceu no indie-rock milieu e depois de gravar The Greatest, Chan superou suas tragédias pessoais como o alcoolismo e agora é (supostamente) o novo rosto de uma coleção de jóias da CHANEL – sim, porque Louis Vuitton não me interessa, mas reverencio CHANEL.
Cat Power “The Greatest” – ouça. MESMO.
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