C deixa me falar desta banda, The National é uma banda modelo, uma banda exemplar. Fugindo dos rótulos e demonstrando uma evolução musical constante ao longo dos anos, eles adiquiriram o status de rockeiros de 1ª classe. Parece exagero? Não é.
Formado por Matt Berninger (vocais), pelos irmãos Scott (baixo) e Bryan Devendorf (bateria), e pelos também irmãos Aaron (guitarra) e Bryce Dessner (guitarra), este quinteto oriundo do Brooklyn, NY, já conta com cinco ótimos álbuns em sua carreira: a começar pelo The National (2001), passando por Sad Songs for Dirty Lovers (2003), Alligator (2005), Boxer (2007), e terminando no excelente High Violet (2010). São obras que, embora não possuam um apelo comercial forte, proporcionaram à banda cada vez mais reconhecimento e admiração por parte da mídia especializada e das pessoas de bom gosto. E bom gosto é um termo bastante apropriado para descrever a música do The National. Rock feito com seriedade, simplicidade e muita classe. High Violet é a demonstração máxima de toda essa excelência musical; o disco reune algumas das canções mais bonitas de que se tem notícia -- sem exagero. Ouça Anyone's Ghost, Afraid of Everyone, Bloodbuzz Ohio e Vanderlyle Crybaby Geeks (que conta com ninguém menos que Justin Vermont do Bon Iver no backing vocal) e você vai saber do que estou falando.
Melodias que perpassam uma sensação de tranquilidade, sem levar à monotonia. Letras ricas, mais profundas e menos convencionais que os devaneios românticos ou as poesias fúteis de sempre. Um instrumental impecável -- com destaque para as baquetadas primorosas de Bryan Devendorf -- servindo de base para o barítono marcante de Matt Berninger. Enfim, música relaxante, consisa, intensa, inteligente. Isso é High Violet. Isso é The National. Espero que você goste.
E este do disco de 2007:
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