domingo, 28 de fevereiro de 2010

Tilly and the Wall - Wild Like Children (2004)

Atendendo a pedidos. Espero que seja esse o cd Mari.

Tilly and the Wall é uma banda indie/pop surgida de Nebraska, Omaha. A origem do nome veio de um livro infantil intitulado "Tillie and the Wall" (Tillie e a parede), escrito por Leo Lionni.
Sua particularidade, além de suas músicas bem diferenciadas, é que no lugar de uma bateirista, possuem uma sapateadora, produzindo uma batida peculiar. Música de muito bom gosto, com diferenciados artistas.

1. Fell Down the Stairs
2. Nights of the Living Dead
3. Bessa
4. You and I Misbehaving
5. Reckless
6. Let it Rain
7. Shake It Out
8. A Perfect Fit
9. I Always Knew
10. The Ice Storm, Big Gust, and You



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Badly Drawn Boy - About a Boy (Soundtrack) - 2002

Cris, para você que ama cinema !O Prato do Dia é a deliciosa trilha do grande filme "Um Grande Garoto". Com esse álbum, o nativo de Manchester (só podia ser de lá) botou seu nome na história dos grandes nomes do rock.




segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Dinossaur Jr. - Farm (2009)

Até três anos atrás, os órfãos trintões da geração slacker (ou indie, college rock, guitar, grunge, chame você como quiser) já tinham se acostumado a pensar no Dinosaur Jr. com aquela benevolência saudosa reservada a tempos que não voltam mais. Dadas as relações conturbadas entre os três integrantes – Lou Barlow foi demitido por J Mascis em 1989; Murph seguiu na banda até 1997, mas com participação criativa mínima –, era mesmo bem improvável que eles voltassem. Mas em 2007 o trio ressurgiu, na formação original e com um baita disco, Beyond. Para os receosos de que o retorno pudesse ser efêmero, o Dinosaur Jr. emendou uma série de shows pelo mundo, clipes e aparições públicas que incluíram de programas de TV a trilhas sonoras para videogames. Agora, cimentando de vez qualquer ceticismo, eles voltam com Farm, uma coleção de 12 faixas quase irrepreensíveis que apresentam o que a banda tem de melhor. Quando se fala no melhor, aqui, vêm primeiro à mente os anos de You’re Living All Over Me e Bug, clássicos da fase independente do grupo. De fato, Beyond e Farm recuperaram algo que estava perdido desde então: a coesão de criar e gravar em grupo. Mas é justamente o equilíbrio entre a crueza dessa fase e os hits mais polidos de discos como Where You Been e Without a Sound, praticamente trabalhos solo de J Mascis, que faz de Farm um disco tão bom. “Over It” é um exemplo perfeito do balanço entre peso, desleixo e melodias menores que fez o nome da banda. O wah-wah malandro do começo logo se converte na massa corpulenta que Mascis incrivelmente produz com apenas uma guitarra. A letra é um atestado da facilidade, inerte e quase cruel, com que ele se desprendeu do que o incomodou até hoje (“Can I make it here?/ Get over it”, “I’ve been feeling weird/ Get over it”). A faixa ainda tem um clipe hilário, que mostra os três fazendo manobras surpreendentes – Mascis num skate, Barlow e Murph em BMXs –, todos devidamente substituídos por dublês nas cenas não adequadas a roqueiros acima dos 40. Como no caso deles, Farm vai assegurar nossa adolescência tardia por mais alguns anos.




David Bowie

Em breve...

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Smashing Pumpkins - Pisces Iscariot (1994)

As pessoas quando ouvem falar em b-sides normalmente os associam com músicas que não eram boas o suficiente para entrar em um album. Muitas vezes esta teoria pode estar enganada, pelo fato que essas sobras de estúdio podem ser utilizadas para viagens e experimentações muito interessantes, já que não há a obrigação de tornar estas músicas atrativas pelo público em geral através de um album. É o que acontece no Pisces Iscariot, coletânea de b-sides da época do primeiro album (Gish) e o segundo (Siamese Dream) do Smashing Pumpkins.

A capa do cd, uma imagem que ninguém sabe ao certo o que seja, já mostra a despreocupação da banda em fazer algo atrativo. Dentro do encarte, Billy Corgan comenta faixa a faixa todo o trabalho. Pode-se observar, lendo todo o material, a paixão dele por essas músicas que foram anteriormente esquecidas e que ele agora teve oportunidade de lança-las, graças ao estouro de Siamese Dream.

Observando fundo a coletânea, percebe-se a incrível emoção que esconde cada uma destas faixas. A primeira, Soothe, é o pumpkins soturno, frágil e melancólico que marca uma das facetas da banda. Gravado no velho apartamento de Billy, só ele e um violão dando o tom. Frail and Bedazzled mostra outro lado, cheia de guitarras e ruídos. Plume é uma música bem interessante pois fala sobre tédio, e a parte instrumental mostra claramente este tédio. Whir é romântica, levezinha e com um clima bem diferente, que marca principalmente no fim da música. Blew Away é o guitarrista japa James Iha mandando ver numa das melhores faixas compostas por ele. Pissant mostra novamente o lado rockeiro da banda, com certeza uma das melhores faixas do disco a primeira audição. Hello Kitty Kat mostra o pumpkins sujo, distorcido e pesado. Obscured é outra faixa que revela climas diferentes e adoráveis. Landslide é uma cover do Fleetwood Mac, acústica, e grande destaque do album. Starla é a faixa mais longa do album, distorcida, cheio de variações climáticas, melodia leve no meio, surgimento quase épico, aumento de intensidade, distorções novamente, é indescritível. Blue é muito boa, começa rápida e depois há aquela viagem sempre presente. A Girl Named Sandoz é uma cover do The Animals, muito boa e destoante do clima do disco, com clima mais alegre. La Dolly Vita é outro destaque, melodia fácil e mais peso posteriormente. Spaced, a última, é algo bem esquisito e agonizante, aquelas faixas que dá medo de ouvir. (haha)

O disco acaba, mas o Smashing Pumpkins dá a lição que se depender deles muita música boa virá, em quantidade e em qualidade, como mostram depois com seus albums sucessores deste.





sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Grizzly Bear

Grizzly Bear é uma banda de indie rock com base em Brooklyn, Nova Iorque, formada por Daniel Rossen (letras/guitarra), Ed Droste (letras/guitarra), Chris Taylor (clarinete/produção) e Christopher Bear (bateria). A banda emprega instrumentos tradicionais e eletrônicos e os quatro membros cantam. O som é caracterizado por rock exprimental, folk rock e indie rock.


 Horn of Plenty (2004)


  Horn of Plenty -The Remixes (2005)




Sorry for the Delay (2006)

Yellow House (2006)



Veckatimest (2009)



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mumford & Sons - Sigh No More (2009)

Mumford And Sons é uma banda de Bluegrass/Folk/Afro-beat formada em Londres no Natal de 2007 por Marcus Mumford (Bateria, Guitarra, Vocal), Country Winston (Banjo, Slide Guitar, Vocal), Ted Dwayne e Ben Lovett (teclados, Vocals).

O disquinho foi lançado em outubro do ano passado. Lembram bastante aquele som western do Fleet Foxes. Recomendado!


Ivan Campo - Super 7 (2008)

Eu não tenho o disco todo ainda, mas vou deixar um aperitivo..




quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Wilco

Desculpe a demora para a postagem...
O Wilco, que tem em Jeff Tweedy o seu líder e compositor, lançou seu álbum de estréia em 1995, intitulado A.M., onde seguia os passos do trabalho anterior de Tweedy no Uncle Tupelo. O fãs da antiga banda não tiveram problemas para assimilar o som do Wilco, que embarcou em turnê por todo os EUA para promover seu trabalho. É possível dizer que o começo da trajetória do Wilco não teve as dificuldades que tradicionalmente acompanham bandas em início de carreira, como o problema de conseguir bons lugares para tocar, contrato com gravadora, reconhecimento do público e tudo o mais.

Com uma carreira estabelecida, o Wilco e seu líder Jeff Tweedy concentraram-se na música e o resultado foi o álbum duplo Being There de 1996. O disco foi aclamado pela crítica e levou o som do Wilco a cruzar as fronteiras do Alt Contry. Em Being There são evidentes influências diversas, da psicodelia ao power pop e até mesmo R&B, a serviço das boas e simples melodias de Teff Tweedy.
Tweedy é um cara dado a projetos paralelos, e um dos mais notáveis deles é o Golden Smog, um supergrupo de Minneapolis que lançou seu segundo álbum, Down By The Old Mainstream, em 1996, contando com a participação de Tweedy nos vocais (a banda já havia lançado um EP, sem Tweedy, em 1992). Completam a formação Gary Louris e Mark Perlman do Jayhawks e Dan Murphy do Soul Asylum. Em 1998, o Wilco colaborou com o cantor e compositor inglês Billy Bragg no álbum Mermaid Avenue, baseado em canções escritas por Woody Guthrie (artista folk de Oklahoma, já falecido que ficou conhecido na década de 40). 1998 também foi o ano do segundo álbum do Golden Smog, Weird Tales.

O terceiro álbum do Wilco só iria aparecer em 1999, Summerteeth, já sem Max Johnston, que deixou a banda logo após Being There. Mas a espera de três anos valeu a pena. O Wilco surpreendeu com um trabalho ainda mais consistente que seu antecessor. Nessa época o Alt Country já influenciava uma nova geração de bandas e artistas, como o Whiskeytown, que revelou Ryan Addams. A mídia festejou o lançamento de Summerteeth, embora as vendas tenham sido apenas modestas, o que começou a gerar tensões entre o Wilco e sua gravadora, a Reprise.

Summerteeth apareceu com freqüência nas listas dos melhores discos de 1999, e o Wilco passou a ser considerado um dos grandes nomes da música americana contemporânea. Em 2000 foi lançado o volume 2 do projeto Mermaid Avenue com a participação do Wilco ao lado de Billy Bragg. Logo após o lançamento de Mermaid Avenue vol. 2, o baterista Ken Coomer deixou a banda, sendo substituído por Glenn Kotche.
A partir de 2001, o Wilco passou a se concentrar na gravação de seu novo disco. Durante as gravações, o guitarrista Jay Bennett também deixou o grupo. A partir daí, a banda torna-se protagonista de uma das histórias mais controvertidas da indústria fonográfica. Descontente com o desempenho dos discos nas paradas (Summerteeth alcançou apenas o número 78 na Billboard), a gravadora Reprise ameaçou dispensar a banda, que trabalhava na gravação de seu quarto álbum, Yankee Hotel Foxtrot. Com o disco pronto, a
Reprise recusou-se a lançar o álbum, por considerá-lo anti-comercial. O Wilco então conseguiu entrar em acordo com a gravadora, rescindindo o contrato da banda e comprando os direitos sobre Yankee Hotel Foxtrot por estimados 50 mil dólares (uma pechincha, que não cobre nem os gastos de produção).
Sem gravadora, mas com um disco pronto na mão, o Wilco entrou em turnê para divulgar o álbum ainda não lançado e acabou fechando com a gravadora Nonesuch, que é afiliada a Warner. Detalhe: a Reprise também é afliada a Warner. Resumo da história: a Warner pagou duas vezes por Yankee Hotel Foxtrot, o adiantamento da Reprise e a posterior venda dos direitos no contrato com a Nonesuch. O Wilco agradece até hoje.

Yankee Hotel Foxtrot foi lançado em 2002 e foi novamente aclamado pela crítica, sendo considerado uma espécie de Ok Computer da música americana. A maior ironia é que o disco foi muito bem nas paradas, atingindo o número 13 da Billboard. Em setembro, o filme I Am Trying to Break Your Heart, que documenta os bastidores de Yankee Hotel Foxtrot, é lançado nos cinemas americanos e, no final do ano, Yankee Hotel Foxtrot monopoliza praticamente todas as listas dos melhores de 2002. Para coroar o ano do Wilco, em 2002 foi lançado o primeiro trabalho solo de Jeff Tweedy, a trilha sonora do filme Chelsea Walls, composta e gravada pelo líder da banda.
2003 começa com todo o gás. Já em fevereiro sai o disco Down With Wilco, colaboração da banda com o projeto Minus 5, de Seattle, que conta com Scott McCaughey (Young Fresh Fellows), Peter Buck (R.E.M.) e Ken Stringfellow (Posies).

Em 2004, depois da passagem de Jeff Tweedy por uma clínica de reabilitação para se livrar do vício de analgésicos contra enxaqueca (e o consequente cancelamento de uma tour pela Europa), a banda lançou seu novo disco, A Ghost is Born. O trabalho foi bem recebido por público e crítica, ainda que sua trajetória não tenha se revelado tão festejada quanto a de Yankee Hotel Foxtrot. A Ghost is Born marcou também grandes mudanças no line-up do Wilco: após as sessões de gravação, Leroy Bach deixou o grupo, e em seguida três novos integrantes foram adicionados: o multi-instrumentista Pat Sansone, o guitarrista Nels Cline e o tecladista Mikael Jorgensen (sendo que este último havia participado das gravações de A Ghost Is Born). Fechando 2004, o grupo lançou o The Wilco Book, que traz fotos de Michael Schmelling e um disco com canções inéditas.

Em 2005, o grupo ficou boa parte do tempo na estrada divulgando seu mais recente trabalho, passando inclusive no Brasil, onde tocaram no Tim Festival, no Rio de Janeiro. No fim do ano saiu o disco ao vivo duplo Kicking Television: Live in Chicago, gravado a partir de um show em sua cidade natal. No ano seguinte, Tweedy dedicou parte de seu tempo ao Golden Smog, que lançou Another Fine Day. Também Nels Cline e Glen Kotche se dedicaram-se a projetos paralelos.
Ainda em 2006 a banda voltou para Chicago para iniciar os trabalhos para um novo disco. O resultado foi lançado em maio de 2007, Sky Blue Sky, um disco mais relaxado e menos experimental que seus dois antecessores. Confirmando a moral da banda junto ao seu público e à crítica, mesmo promovendo esse pequeno back to basics e desviando-se do caminho que levara a banda a patamares não conhecidos antes, o disco novamente foi bem recebido e bastante elogiado.

Na metade de 2008, o Wilco reportou estar preparando-se para iniciar a gravação do sucessor de Sky Blue Sky. A banda trabalhou com o produtor Jim Scott, que havia já participado das gravações de Summerteeth, Being There e Sky Bkue Sky. Em maio, antes do lançamento oficial, o disco acaba vazando na internet, mas ao invés de reagir com irritação, como tantas outras, a banda simplesmente disponibilizou o álbum para audição via streaming em seu site oficial e sugeriu às pessoas que fizeram o download ilegal que doassem alguma quantia à instituição Inspiration Corporation, que cuida de famílias desabrigadas em Chicago. E no mês seguinte é lançado Wilco (The Album). O disco, que traz uma participação da cantora canadense Feist, segue a linha mais relaxada do trabalho anterior e é novamente bem recebido por público e crítica.

A.M. (1995)

Being There (1996)

Summertheeth


Yankee Hotel Foxtrot (2002)

A Ghost Is Born (2004)


Kicking Television: Live in Chicago (2005)

Sky Blue Sky (2007)

Wilco (The Album) - (2009)