Como diria sua própria biografia, "o verdadeiro teste do artista chega ao se lançar o segundo álbum, quando tem que provar que o seu primeiro não foi um mero lance de sorte", e pode-se dizer que Natalie Walker não só provou como amadureceu sua música e expandiu seus horizontes, enquanto lapidava profundamente sua alma na transição entre seus trabalhos. Sua música ainda sim se caracteriza pela profundidade de seus sentimentos que se assoalham a tons degradê com uma constante variação emocional de forma suave e macia. Ex-vocalista do Daughter Darling, em sua carreira solo, Natalie passou a utilizar em suas canções recursos eletrônicos e mixagens que a colocou no circuito eletrônica-pop-rock, mas ainda se encontra características do trip-hop, sendo esses mais utilizados em seus segundo álbum, sem contar suas canções que ficaram conhecidas na série Greys Anatomy e do filme "Marie Antoinette " de Sofia Copolla.
é uma banda de rock formada em Bois-d'Arcy ( subúrbio de Paris); é composta por Jerôme Coudane (guitarra e vocais), Richard Magnac (baixo) e Julien Bonnet (bateria). O nome da banda vem do espanhol "Deportivo" (uma referência a times de futebol possivelmente). O trio compões principalmente suas canções na lingua francesa. Déportivo é comparado com bandas muito famosas na França, como Noir Dèsir e Luke. Nasceu em 98, com o nome de "Tremblement Mental". Em 2002 lança o demo produzido de forma independente o "Game Over"; lançaram o primeiro álbum, "Parmi eux", em maio de 2004 que vendeu cerca de 60.000 exemplares. O segundo, intitulado "Deportivo" (sem acento) saiu em Outubro de 2007. Rock agitado e enérgico que vale a pena a ser ouvido. O segundo posto depois.
é uma banda formada em 2006 em Santa Fé (Novo México) por Zach Condon. Em 6 de Novembro de 2006, a etiqueta britânica 4AD lançou o primeiro disco de Beirut, este foi editado graças à colaboração de Jeremy Barnes (Neutral Milk Hotel) e Heather Trost (A Hawk and a Hacksaw). A banda é fortemente influenciada pela música Folk, trazendo assim instrumentos como violinos, violoncelos, órgãos, pianos, Ukeleles, tambores, Congas, clarinetes , bandolim, guitarra, trompetes e etc. Apesar da pouca idade (22 anos de idade) Zach foi capaz de encontrar novos mundos sonoros e transferi-los para a sua música; ele combina elementos /sons do folk com música do leste europeu. Em muito pouco tempo o Beirut conquistou espaço chocando a opinião pública e aos meios de comunicação - sobretudo de rádio - que deram pouca importância à banda. Pra ter ideia só a página da banda no Myspace teve mais de 100.000 visitas de blogueiros em semanas. A imprensa musical britânica elogiou muito o trabalho da banda a partir do álbum "Gulag Orkestar" traduzindo este trabalho como "Sublime misto de optimismo e de demissão...Um álbum maravilhosamente estranho e curioso". Zach Condon é geralmente acompanhado por Perrin Cloutier (violoncelo / acordeão), Paul Collins (órgão / teclados / pandeiro / ukulele), Jason Poranski (bandolim / ukulele), Kristin Ferebee (violino), Jon Natchez (sax barítono / bandolim / Glockenspiel), Nick petree (bateria / percussão) e Kelly Pratt (trompete / EUPHONIUM), mais a ajuda de Jeremy Barnes e Heather Trost.
Steven Paul Smith (6/8/1969), mais conhecido como Elliott Smith, era um cantor e músico norte-americano, nascido em Omaha, Nebraska, mas viveu grande parte da sua vida em Portland, Oregon, onde ganhou popularidade. Seu principal instrumento era o violão, mas também tocava piano, clarinete, baixo, gaita e bateria. Participou da banda Heatmiser por alguns anos, e em 1994 iniciou sua carreira solo gravando com selo independente Cavity Search e Kill Rock Stars. Em 1997 ele assinou um contrato com a DreamWorks Records, a qual ele gravou 2 albuns. Ele ficou famoso após sua canção "Miss Misery", ( incluída na trilha sonora do filme Good Will Hunting), ser indicada ao oscar como melhor canção em 1997. Smith batalhou contra a depressão, alcoolismo e drogas por anos, sendo estes relatados algumas vezes em suas canções. Morreu aos 34 anos, em Los Angeles, California, com 2 facadas no peito. A autópsia não conseguiu evidenciar resultados conclusivos, se foi um suicídio ou um assassinato. Nessa época, ele estava trabalhando em seu sexto disco, From A Basement on the Hill, que foi lançado postumamente em 19 de Outubro de 2004.
Laura Marling, uma cantora nascida em 1990, editou o seu disco de estreia seis meses antes do mesmo ter acontecido com o colectivo Noah And The Whale, do qual faz parte. A banda, com um culto crescente e com alguns singles bastante apelativos que propeliram recentemente o álbum “Peaceful, The World Lays Me Down” para os lugares cimeiros do top de vendas britânico, assina um registo com base na folk com um forte travo pop e uma influência assumida do punk. O disco da jovem Laura debruça-se mais sobre as raízes acústicas da folk, espalhando os frutos do seu talento por 13 breves temas.Para uma miúda de 18 anos, apresenta uma maturidade musical e literária invulgar, como se tivesse vivido em pouco tempo aquilo que nos faz aprender em muitos anos. Claro que isto pode soar a paternalismo, mas é o que inevitavelmente me vem à cabeça perante tal precocidade. Dona de uma voz melodiosa e controlada, ou seja, delicada mas forte e versátil, canta sobre factos e figuras reais e imaginárias, contando pequenas histórias como personagem ou narradora, expondo assim os seus receios, anseios e vaticínios de uma forma sensível, ora sensata ora onírica. As composições, geralmente em crescendo, alternam entre a aproximação à pop (“Ghosts”, “Cross Your Fingers”, “Crawl Out Of The Sea”) ou ao country (“You’re No God”, “The Captain & The Hourglass”) e as deliciosas baladas escritas para a guitarra acústica, mas tão bem complementadas por violino, coros e percussão. Apesar de serem canções que se aguentariam apenas com uma guitarra (como qualquer grande canção), outros dois membros dos Noah And The Whale e outros amigos dão uma ajuda importante, envolvendo o esqueleto com belos arranjos, que tanto remete para uma melancolia bucólica como para uma espécie de celebração.Revela-se aqui uma autora hábil e inteligente, capaz de canalizar o que lhe vai no coração e na alma através dos dedos e da garganta, seduzindo o ouvindo e diminuindo a distância entre a primeira e a terceira pessoa.
O The Cure foi, sem dúvida, uma das bandas mais importantes da década de 80. Responsáveis por grande parte dos hits dessa época, o grupo ainda continua fazendo história, mais de 20 anos após o lançamento do primeiro álbum. E o grande nome por trás disso tudo é Robert Smith. Nascido em Blackpool, Inglaterra, o vocalista é o criador de quase tudo que a banda gravou e único membro a nunca abandonar o The Cure.Montou o Easy Cure, em 1977, ao lado do baterista Lol Tolhurst, do baixista Michael Dempsey e do guitarrista Porl Thompson. Após uma experiência não muito agradável com a gravadora Hansa, gravaram o single “Killing An Arab”. Bob assumiu as guitarras e agora como trio, mudam o nome do grupo para The Cure.No ano de 1979, foi lançado o ‘debut’ “Three Imaginary Boys”, que saiu nos Estados Unidos como “Boys Don’t Cry”, e acabou se tornando uma das composições mais famosas da banda. Dempsey, no entanto, resolveu deixar o The Cure e foi substituído por Simon Gallup.O segundo trabalho “Seventeen Seconds” trouxe ainda mais popularidade para os ingleses e a música “A Forest” impulsionou as vendas do álbum em todo o mundo. Os discos seguintes são considerados grandes clássicos do Rock Gótico, “Faith” de 1981, e “Pornography”, de 1982, com os hits “A Strange Day”, “The Hanging Garden” e “Cold”.No ano seguinte, Gallup anuncia a sua saída e a dupla Bob e Lol resolve dar um tempo no grupo. O vocalista faz algumas participações com o Siouxie and the Banshees e o The Cure só volta em 1984, com “The Top”, trazendo no line up Phil Tornalley no baixo e Andy Anderson na bateria.Mas essa formação não duraria muito. Boris Willians, Porl Thompson e o antigo baixista, Simon Gallup integram o time e “The Head On The Door” chega ao topo das paradas nos EUA e na Inglaterra.Uma coletânea de singles, intitulada “Standing on a Beach”, saiu em 1986 e o inédito “Kiss Me Kiss Me Kiss Me”, veio no ano seguinte e, além da faixa-título, também foram muito executadas ‘‘Why Can’t I Be You?’’ e “Catch” e “Just Like Heaven”.Em 1989, o The Cure passou por momentos bons e ruins. O fato positivo foi “Disintegration”, álbum ovacionado pelos fãs e críticos. Por outro lado, Lol Tolhurst abandona o grupo e alimenta uma longa briga judicial com seu antigo companheiro Robert Smith, sendo substituído por Roger O’Donnell.“Mixed Up”, um álbum de remixes saiu um ano depois e o inédito “Wish” colocava o The Cure de volta nas rádios com a pop “Friday I’m In Love”. Em 1993, o ao vivo “Show” chega às lojas e logo em seguida vem outro “Paris (Live)”.Em 1996, “Wild Mood Swings” causa uma certa divisão entre os fãs devido ao experimentalismo presente em todas as composições. Mais uma coletânea de singles, dessa vez “Galore” foi lançada e para a surpresa geral, Robert Smith anuncia que o The Cure vai acabar. Como uma despedida para os fãs, gravam “Bloodflowers”, um disco no melhor estilo do The Cure, uma banda que marcou para sempre a história do Rock e que continua conquistando milhares de fãs em todo o mundo, mesmo após terem anunciado o seu fim.O grupo lançou em 2004 uma caixa especial contendo 4 CD’s com todos os grandes sucessos e faixas raras de forma retrospectiva, e que inclui ainda um encarte de 76 páginas repleto de fotos. No mesmo ano, o The Cure retomou suas atividades e gravou um álbum inédito. Auto-intitulado, o material contou com a produção de Ross Robinson (Korn, Limp Bizkit e At The Drive-In). Apesar da escolha de um produtor tão diferente, a formação continua a mesma de 10 anos atrás com Robert Smith nas vozes e guitarra, Simon Gallup no baixo, Perry Bamonte na guitarra, Jason Cooper na bateria e Roger O’Donnell nos teclados.Para divulgar o trabalho e provar que voltaram em grande estilo, os ingleses criam um festival próprio, batizado de Curiosa. Além deles, que, obviamente, são a atração principal, o evento roda os Estados Unidos levando ainda nomes como Interpol, The Rapture, Mogwai e Melissa Auf Der Maur.