sábado, 28 de março de 2009

The best of RADIOHEAD (2008)

O melhor do Radiohead. Bem, não sei quem define o que é melhor ou que é pior, pois essa definição é muito pessoal. Ás vezes tem aquela música que quase ninguém ouviu e comentou, e você gosta. Mas você gosta e pronto. Ela tem algo que te atrai. Como as pessoas. Enfim.... enquanto não posto os outros discos, vai de "the best" mesmo..




domingo, 22 de março de 2009

The Modern Lovers (1976)


Nem só de bandas novas se faz um fã de música descolado, não é? Por isso, a minha nova dica é uma banda surgida 1970, em Boston, nos EUA. Eles não chegaram propriamente a fazer sucesso, mas produziram pelo menos um disco que deveria constar na discoteca básica de qualquer interessado que se preze. O The Modern Lovers era formado por Jonathan Richman (posteriormente alçado à categoria de lenda da música alternativa), John Felice, David Robinson, Jerry Harrison e Ernie Brooks. Os rapazes se conheceram em Nova York, para onde Richmam, astro e vocalista da banda, havia se mudado após ter chapado ouvindo a música do Velvet Underground.Um história curiosa sobre o Modern Lovers é que o primeiro disco da banda saiu após os caras se separarem. Isso mesmo! Eles haviam gravado as músicas em 1972, na Warner, mas o LP nunca saiu. Apenas em 1976 o álbum chegou às lojas, quando um pequeno selo resolveu lançá-lo.Nesse ponto a banda, que havia se dissolvido em 1973, já havia se espalhado por aí. Harrison, por exemplo, integraria o Talking Heads de David Byrne. A saída para Richman era formar um novo grupo, que acabou intitulado Jonathan Richman & The Modern Lovers. Em 1977, a nova banda lançou um álbum que o vocalista considera sua estréia. Mas seu novo trabalho não teve o mesmo impacto do disco de 76, que tinha como título apenas no nome da banda.Ouvindo o The Modern Lovers ficam claras as razões pelas quais o disco é cultuado. Primeiro, percebe-se clara influência de Velvelt Underground e The Doors, especialmente nos teclados. O estilo cru dos rapazes acabaria se tornando referência para os punks, com elogios públicos do Sex Pistols para eles. Isso os colocaria no mesmo patamar de Stooges e MC5...Mais: o modo de Richman cantar parece ter influenciado um certo Julian Casablancas, vocalista do The Strokes. E suas letras, crônicas jovens e irônicas sobre o cotidiano das grandes cidades, encontram ecos em nomes como Pulp, Kaiser Chiefs e Arctic Monkeys!Então, como que você nunca ouviu falar desses caras antes, cara???Bem...você pode achar que não, mas Richman já marcou presença no pop de massa pelo menos uma vez. Lembra da impagável comédia ?Quem Vai Ficar Com Mary??? Aquela do gel bizarro no cabelo, isso mesmo. Entre as cenas, um rapaz um tanto desajeitado tocava violão, cantando espécies de vinhetas que pontuavam a história. Esse maluco é Jonathan Richman!!!Ficou curioso para ouvir o som dos caras? Então se coça, rapá! Infelizmente, o disco do The Modern Lovers (e toda a discografia do Jonathan Richman) não existe no Brasil. Você tem três opções: comprar de importadores (e pagar o olho da cara), adquirir pela internet em lojas gringas (o dólar está uma pechincha, vai...) ou baixar ilegalmente da internet (ei! Eu não fiz isso! Copiei o meu de um camarada felizardo que tem o original).É duplamente óbvio que os caras não tem páginas no My Space. Primeiro, a banda não existe mais. Segundo, Richman é alternativo demais para ter página no My Space. Mas alguns fãs colocaram por lá algumas músicas do rapaz. Dá para pelo menos ter uma idéia. Dá uma olhada aqui e aqui.Corre atrás! Vale a pena !!!




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MGMT - Oracular Spectacular (2008)

T (pronuncia-se “Management”), banda formada no Brooklyn, juntando-se à leva de ótimos músicos vindo de lá, esse duo que é a descoberta do momento, faz um electro-rock psicodélico com base num estilo retro, anos 70 que fica muito evidente em "Electric Feel" e "Time to Pretend", que são as grande faixas do disco. É colocar pra ouvir e voltar no tempo. Discoteca, roupas, penteados, dancinhas, luzes, musica e tudo começa a surgir para você se divertir no melhor do estilo retrô. "The Handshake", outra grande faixa, tem uma melodia fácil de se afeiçoar, o refrão não me é estranho, porém, não consigo lembrar de onde pode ser. Guitarras e sintetizadores são o forte do álbum. Álbum este, que recebeu ótimas críticas da mídia e foi cotado pela revista Rolling Stones como um dos sons para se ouvir em 2008. "Pieces of What", "Weekend Wars", "Kids" são os outros destaques. Com certeza uma das melhores bandas que estão despontando no cenário musical. É o que mais tenho ouvido ultimamente. Vale apena escutar !!!


01 Time to Pretend
02 Weekend Wars
03 The Youth
04 Electric Feel
05 Kids
06 4th Dimensional Transition
07 Piece of What
08 Of Moons, Birds & Monsters
09 The Handshake
10 Future Reflections



terça-feira, 17 de março de 2009

The Verve - Urban Hymns (1997)

Mesmo que não saiba, certamente você já ouviu o hit “Bitter Sweet Symphony” do The Verve. Apesar de serem conhecidos da grande maioria apenas por essa música, o trabalho da banda é mais extenso, e igualmente criativo. Em 1990, na onda do brit pop, Nick McCabe (guitarra), Simon Jones (Baixo), Peter Salisbury (bateria) e Richard Ashcroft (vocais), se uniram em Wigan, Inglaterra e após criarem as primeiras composições, gravaram dois singles: “All In The Mind, She's A Superstar” e “Gravity Grave”, lançados mais tarde em um único disco intitulado “The Verve”. A Hut Recordings, decidiu que era hora de lançar o álbum de estréia em 1993, e "A Storm in Heaven" ficou conhecido para sempre como o grande “clássico” do The Verve. Abriram os shows do pouco conhecido, na época, Oasis, tocaram no festival Lolapallooza e em outros na Europa, tornando-se uma das grandes promessas do pop/rock da década.O segundo trabalho estava sendo muito aguardado porém, antes disso, uma compilação de músicas não editadas anteriormente foi batizado de “No Come Down”, no ano seguinte. Em 1995, enfim, o inédito “A Northern Soul” trazia letras e climas que passavam por diversos sentimentos de Richard como amor e ódio. As baladas "On Your Own" e "History" foram o grande destaque do álbum. Fizeram novamente a abertura para o Oasis, já mainstream nos EUA. Enquanto musicalmente tudo estava bem, cresciam os boatos sobre desentendimentos entre Ashcroft e os outros integrantes, além do consumo desenfreado de álcool e drogas. Lançam o single “History” e resolvem dar um tempo.Felizmente, esse silêncio durou pouco: o vocalista, o baixista e o baterista começaram a compor com um amigo, Simon Tong, tentando seguir a carreira sem o antigo guitarrista. Percebendo que não estavam soando como antes, resolvem dar mais uma chance a McCabe e agora com dois guitarristas, o The Verve voltava à cena para lançar um dos melhores álbuns da década “Urban Hymns”, de 1997.Esse disco foi um verdadeiro fenômeno. O hit absoluto "Bitter Sweet Symphony", que ganhou um clip tão original quanto a música, além de "The Drugs Don’t Work” e "Lucky Man" impulsionaram as vendas, que acabaram ultrapassando a marca de 7 milhões de cópias.Mesmo com todo esse sucesso, os problemas da banda não haviam sumido e McCabe abandona o barco no meio da turnê. A pressão sobre os integrantes tornou-se maior do que eles podiam suportar e após algumas crises e datas canceladas, o The Verve anuncia definitivamente, em 1999, o seu fim.No ano seguinte, o vocalista e principal compositor, Richard Ashcroft, lançou "Alone With the Everybody", seu primeiro trabalho solo. Apesar de manter algumas características da antiga banda, não conseguiu emplacar, deixando os fãs ainda com mais saudades dos “velhos tempos”. Texto retirado de Rock online do Terra.


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Senha:camhart

Electrelane- The Power Out, Axes e No Shouts No Call

Portishead

Além de participar da "fundação" do movimento trip hop, o Portishead é uma das melhores e mais conhecidas bandas do estilo.É melancólico, triste, lento, tem ótimas letras e a voz inconfundível de Beth Gibbons.Upei todos os cds, só não subi aqueles bootlegs e cds de remixes porque realmente não me agradam.Similar to: Morcheeba, Massive Atack, Lamb, Tricky.


Portishead - Dummy (1994)


Portishead - Portishead (1997)
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Portishead - Roseland NY Live (1999)

Download senha: http://www.minnuit.com/




Portishead - Third (2008)

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Carla Bruni, Comme si de rien n'était (2008)


Foi depois de abandonar as passarelas que Carla Bruni, italiana radicada na França, mais se viu nas bocas do mundo: primeiro, ao mostrar uma insuspeita veia lírica e musical com o primeiro álbum, o muito bem sucedido Quelqu'un m'a dit; mais tarde ao desposar o presidente francês Nicolas Sarkozy e trocar o estatuto de mulher livre e desimpedida, adepta da bigamia, pelo de primeira-dama francesa, e admiradora de Jacqueline Kennedy.Comme si de rien n'était já é seu terceiro álbum, e não há razão para continuarmos a duvidar: Carla Bruni canta não porque precise de formas adicionais de chamar a atenção para si, mas porque a música — invariavelmente serena, diríamos mesmo imperturbável — lhe vai na alma. O título, em português "Como se nada fosse", é um espelho dessa postura descontraída, quase glacial, que só mesmo as letras (com alusões às drogas em "Tu es ma came" ou aos antigos 30 amantes da cantora em "Je suis une enfant") poderiam quebrar. Mas não quebram.De regresso à língua francesa, depois da pouco celebrada incursão pelo inglês no anterior No promises, Carla Bruni aposta forte no folk, no bluegrass e no vaudeville, escolhendo para cada música as mais frugais das vestimentas: piano na airosa "Ma jeunesse" e na atmosférica "La possibilite d'une île"; flautas estivais na viciante "Ta tienne"; guitarra acústica em "L'amoureuse", perfeita cançoneta de verão, ou na falsa canção de ninar "Salut marin" (uma dedicatória, em tom de despedida, ao irmão Virginio, falecido em 2006 vítima da Aids).Mais evidente na controversa "Tu es ma came", mas palpável em todo o álbum, é uma certa abordagem blues, como se Carla Bruni não pretendesse desistir, para já, da música americana a que deu a mão no segundo álbum (a única música em inglês é, desta vez, uma versão despida de "You belong to me", gravada por gente como Bob Dylan ou Patsy Cline).Cálida e correta, a voz de Carla Bruni transporta o disco por águas seguras. Música bon chic, bon genre, sim, mas com alma lá dentro. A primeira-dama francesa serve, em bandeja de prata, canções folk para a coleção outono-inverno. Très chic!

Juno - SoundTrack (2007)

"A trilha sonora de Juno, assim como o filme é por demais cativante. O tom de meiguice, por vezes cambaleando numa corda bamba, permeia todo o disco. Sua repercussão na memória também é grande como o longa, cheio de signos que criam links entre a memória afetiva do espectador e a trajetória da protagonista.E aqui está o mérito desta trilha sonora: mais do que um álbum com músicas inspiradas no filme, o disco é o próprio filme. A primeira faixa é a abertura do filme, "All I Want Is You", de Barry Louis Polisar e é impossível não desenhar na mente a cena de Juno andando com sua garrafa de suco de laranja até a farmácia para comprar mais um teste de gravidez. Apesar da experiência ser mais interessante, quem nunca viu o filme também tem chances de gostar deste disco. O seu tracklist tem de figurões do cancioneiro americano a temas bregas, passando por ícones indies dos anos 1990.Preenchendo boa parte das faixas, temos Kymia Dawson, cantora folk americana, antiga metade do Moldy Peaches. Como um cimento, sua presença cria a atmosfera necessária para transportar o ouvinte para o mundo do norte-americano médio. Cheio de palmas, assovios e violão, Dawnson é afiada e meiga como Juno. Suas letras tem malícia e ingenuidade no tom certo para casar com a personagem de Ellen Page. Além desse casamento feliz, Belle and Sebastian e Cat Power compõem o repertório.Os solavancos desta uniformidade folk fazem referências a momentos cômicos e curiosos do filme. "Superstar", música dos Carpenters cantada pelo Sonic Youth é trilha da cena mais afetadamente indie, quando Juno discute com Mike Loring sobre a banda. "SY é uma merda. É só barulho". Ela, educada na escola punk 77 e fã de Stooges, apresenta Mott The Hoople ao futuro pai de seu bebê. Está no disco também, "All The Young Dudes". (...) A trilha de Juno é memorável como há muito não se via nesse gênero musical."resenha copiada da Revista O Grito!, com uma pequena censura para não entregar a cena final do filme... ;-)
juno - original soundtrack [2007]

1) barry louis polisar - all i want is you
2) kimya dawson - my rollercoaster
3) the kinks - a well respected man
4) buddy holly - dearest
5) mateo messina - up the sprout
6) kimya dawson - tire swing
7) belle & sebastian - piazza, new york catcher
8) kimya dawson - loose lips
9) sonic youth - superstar
10) kimya dawson - sleep
11) belle & sebastian - expectations
12) mott the hoople - all the young dudes
13) kimya dawson - so nice so smart
14) cat power - sea of love
15) kimya dawson & antsy pants - tree hugger
16) the velvet underground - i'm sticking with you
17) the moldy peaches - anyone else but you
18) antsy pants - vampire
19) michael cera & ellen page - anyone else but you

Tim Maia (1970) e Elis Regina - em pleno verão (1970)

tim maia [1970] e elis regina - em pleno verão [1970]
pode parecer estranho ao freqüentador deste blog dois álbuns de artistas diferentes em um post só, mas isso tem uma razão: os dois lps – que eu baixei durante a leitura de vale tudo, o som e a fúria de tim maia, biografia do rei do soul brasileiro escrita por seu amigo nelson motta – podem ser considerados os marcos iniciais da carreira do músico, os primeiros trabalhos de grande projeção que abriram as portas do mercado brasileiro para o tijucano.uma busca rápida no google mostra que há controvérsias. um link diz que o sucesso de seu primeiro lp chamou atenção de elis regina, que o convidou para um dueto em seu novo disco. outro, diz que o sucesso do dueto foi tamanho que finalmente tim conseguiu uma gravadora que o bancasse. segundo o livro, a coisa foi meio simultânea. tim maia já tinha sido contratado pela philips, mas como ainda era um ilustre desconhecido, ficou na geladeira algum tempo, gravando o disco aos poucos, quando dava. em outro estúdio, ele tinha gravado um compacto com as faixas "jurema" de um lado e "primavera" do outro, e esta segunda estourou nas rádios enquanto a novela da gravação do lp pela philips se arrastava. nelson motta, que produzia o disco de elis, ouviu o hit e, maravilhado, procurou o dono daquela voz em busca de uma canção para elis. a escolhida, "these are the songs", foi gravada em um dueto que mais parecia um duelo, em que cada artista se empenhava em mostrar ao outro quem era o melhor, e a tabelinha perfeita foi aclamadíssima! era o empurrão que faltava para mandarem acelerar a gravação do lp de tim, que estourou nas paradas de sucesso, com grandes hits como "coroné antônio bento", "azul da cor do mar" e "cristina". o resto é história! sobre o álbum de elis regina, basta dar uma olhada na lista das faixas pra ver que a sensacional "these are the songs" está muitíssimo bem acompanhada! em busca de uma única música acabei baixando um lp inteiro da melhor qualidade.divirtam-se:

tim maia, 1970

1) coroné antônio bento
2) cristina
3) jurema
4) padre cícero
5) flamengo
6) você fingiu
7) eu amo você
8) primavera [vai chuva]
9) risos
10) azul da cor do mar
11) cristina nº 2
12) tributo à booker pittman

download pelo rapidshare



elis regina - em pleno verão, 1970

1) vou deitar e rolar (quaquaraquaquá)
2) bicho do mato
3) verão vermelho
4) até aí morreu neves
5) frevo
6) as curvas da estrada de santos
7) fechado pra balanço
8) não tenha medo
9) these are the songs
10) comunicação
11) copacabana velha de guerra

download pelo easy share

Lacrosse - This New Year Will Be For You and Me (2007)

Lacrosse, This New Year Will Be For You and Me (download)Nenhuma banda conseguiu ser tão twee e indie pop em 2007 como o Lacrosse, da Suécia. Pelo menos não assim, de maneira tão competente e sem parecer piegas. primeiro álbum dos suecos do lacrosse, this year will be for you and me foi lançado no final de 2007. Os vocais são alegres, o ritmo é um pop gostoso e às vezes mesmo delicado. uma delícia pra ouvir nas férias, porque dá muita vontade de sair e aproveitar a vida. é sério.
acho que quem gosta de architecture in helsinki vai gostar do lacrosse. quase garanto! há também quem diga que eles se parecem com neutral milk hotel, polyphonic spree e i´m from barcelona.
músicas preferidas: sunshiner e go ego go
download: rapidshare / sendspace
myspace da banda
vídeo de "you can´t say no forever"


This New Year Will Be For You and Me é a sobremesa mais gostosa da mesa de jantar que ninguém pegou por achar que o bolo de chocolate está melhor, se é que você me entende. Perfeito pra espantar o mau humor e a tristeza e rechear seu coração de boas vibrações. (Six)

Susan Cadogan - Hurt So good (1976)

Alisson Anne Cadogan. Rebatizada por Lee Perry como 'Susan Cadogan'.Foi também Lee Perry que deu um impulso em sua carreira, lançando seu primeiro Hit, 'Hurt so good', um cover de um soul do Millie's Jacksons, e que dá nome a esse álbum.O curioso é que esse disco não teve muita importância na Jamaica, enquanto na Inglaterra, foi sucesso absoluto de vendas, alcançando o topo das paradas britânicas.A Maioria das músicas desse álbum são covers famosos. Clássicos como In The Ghetto e Fever.A Carreira de Susan Cadogan, à partir da década de 80, teve um grande declínio. Chegou a fazer dueto com Ruddy Thomas, mas nunca mais teve o prestígio e reconhecimento que teve quando lançou esse álbum em 1976.
Esse disco conta com algumas faixas extras, lançadas em sua segunda edição.



Recomendo : Nice and Easy, faixa 2.
01 - in the ghetto
02 - nice and easy
03 - hurt so good
04 - congratulations
05 - if you need me
06 - lay down
07 - i keep on loving you
08 - don't burn your bridges
09 - feeling is right
10 - fever
11 - shame
12 - hurt so good (single version)
13 - loving is good (upsetters)
14 - dub it (upsetters)
15 - fever (junior byles)
16 - influenza version (upsetters)
17 - lick the pipe peter part 4 (jah t)
18 - hot & cold version (augustus pablo)
19 - this world (milton henry)
20 - rub a dub (upsetters)

sábado, 14 de março de 2009

Blonde Redhead

Em praticamente quinze anos de existência, os Blonde Redhead tornaram-se uma das bandas históricas do indie rock mundial. O grupo esteve em Lisboa para abrir o concerto dos Interpol, com muita gente a deslocar-se ao Coliseu dos Recreios para ver apenas o trio, mesmo tendo a sala esgotado nos dias que antecederam o espectáculo.
Os Blonde Redhead formaram-se em 1993, quando os irmãos gémeos Simone e Amedeo Pace, nascidos em Milão mas que desde cedo viveram em Montreal, no Canadá, tendo depois estudado jazz em Boston, se mudaram para Nova Iorque e conheceram as estudantes japonesas de Belas-Artes Kazu Makino e Maki Takahashi, num encontro fortuito num restaurante italiano.
Desde cedo captaram atenções, em particular a de Steve Shelley, baterista dos Sonic Youth, que viria a produzir o álbum de estreia, homónimo. Maki deixou a banda e foi substituída por Toko Yasuda no baixo, que também ela deixaria o grupo pouco tempo depois. Para o terceiro álbum, Fake Can Be Just As Good, o lugar foi ocupado por Vern Rumsey do grupo Unwound, mas até hoje os Blonde Redhead continuam sem baixista.
Outra colaboração importante foi a de Guy Picciotto, histórico membro dos Fugazi, que produziu os discos In an Expression of the Inexpressible, Melody of Certain Damaged Lemons e aquele que foi possivelmente o álbum que mais difundiu o trabalho dos Blonde Redhead, Misery Is a Butterfly, em 2004. O disco está cheio de referências equestres, graças ao infeliz acidente de cavalo que Kazu sofreu e que a afastou da música por três anos. A primeira canção do álbum, Elephant Woman, foi usada para o final do filme Hard Candy, de David Slade.
A banda, que tem trabalhos em inglês, japonês, italiano e francês, tem ganho fãs lentamente desde que começou, mas esta base de fãs tem já um número muito respeitável a nível mundial. Com um início que muitos descrevem como fortemente influenciado pelos Sonic Youth, o trabalho dos Blonde Redhead tem-se tornado cada vez mais acessível, mas mantendo a voz aguda de Kazu, as guitarras melódicas de Amedeo e as batidas hipnóticas de Simone.
O mais recente álbum do grupo foi editado em Abril de 2007. De nome 23, foi misturado por Alan Moulder (U2, Smashing Pumpkins, Nine Inch Nails) e foi lançado por uma das maiores editoras do mundo da música alternativa, a 4AD. Além do single 23, que podemos ver com frequência na MTV2, o alinhamento conta com Spring and By Summer Fall, recentemente usada na série da CBS, Numb3rs.

Blonde Redhead- 23- (2007)


Blonde Redhead- Misery Is A Butterfly (2004)

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terça-feira, 10 de março de 2009

Girls in Hawaii

A banda já lançou 2 álbuns: "From Here to There" (2005) e o "Plan Your Escape" (2008); Muito elogiada pelos críticos, o Girls in Hawaii é comparado com ótimas bandas... Grandaddy, Blonde Redhead e dEUS ; Trazem em suas músicas ''ingredientes'' muito importantes: Simplicidade e Precisão, o que resulta (ousaria dizer) em músicas perfeitas. A banda foi muito bem recebida em toda Europa; passou por uma turnê promocional, através da Bélgica, França, Itália, Alemanha e Espanha e fizeram uma curta visita à Costa Oeste dos Estados Unidos em Abril de 2006. O segundo álbum da banda o "Plan Your Escape" foi lançado em fevereiro deste ano, na Europa; Este album foi produzido por Jean Lamoot(que já trabalhou com o Noir Désir e Alain Bashung); O álbum contém doze faixas, entre elas, o primeiro single que se chama 'This Farm Will End Up In Fire'. A banda está em turnê pela Europa... Pena que bandas como essa nunca ou quase nunca aparecem por aqui; um dia... quem sabe.


PLAN YOUR ESCAPE(2008) 01. This Farm Will End Up In Fire
02. Sun Of The Sons

03. Bored - (mp3)
04. 5.20.22
05. Shades of Time
06. Fields of Gold
07. Couples onTV

08. Grasshopper
09. Colors
10. Birthday Call
11. Road To Luna
12. Coral
13. Summer-Storm - (mp3)
14. Plan Your Escape
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01. 9.00 AM FROM HERE TO THERE (2005)
02. Short Song for a Short Mind
03. Time to Forgive the Winter
04. Casper
05. Found in the Ground
06. The Ship on the Sea
07. The Fog

08. Fontanelle
09. Flavor
10. Organeum
11. Bees & Butterflies (Down)
12. Catwalk
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Créditos: http://musiqueindieegeste.blogspot.com/