sexta-feira, 25 de junho de 2010

Emily Wells - Dirty (2009)

Emily Wells faz música de uma forma pouco habitual. combina a estrutura do jazz com a sensibilidade da pop mais o balanço do hip hop com arranjos orquestrais para violino. a isto tudo junta-lhe uma voz pouco menos que extraordinária. É qualquer coisa de muito especial, aquilo que Emily nos oferece..
Quando Criança, prodígio dizem, Emily já receberia propostas de gravadoras. Recusou todas. Preferiu primeiro ganhar confiança e controle artístico no seu trabalho, fazendo uma pequena tour no seu País (USA) apresentando a sua música. Depois de se mudar de Amarillo, no Texas, para Los Angeles, Emilly construiu o seu estúdio caseiro e preparou-se para gravar o seu primeiro álbum. “Midori Sour” foi assim lançado em formato caseiro.
“Beautiful Sleepyhead and the Laughing Yaks” chegou em 2007. continha 14 músicas todos eles tocados, produzidos e mixados por ela mesmo.
o terceiro álbum, “The Symphonies: Dreams Memories & Parties”seguiu-se. para o gravar recorreu à colaboração do contra-baixista Joey Reina e do baterista Sam Halterman. Abaixo o EP de 2009, Dirt.

Breakbot - Baby I´m Yours (Single) 2010

Uma das grandes promessas deste ano do selo Ed Banger é sem sombra de dúvida o DJ francês Breakbot. Praticante do bom electro funk, o rapaz também caprichou em seu mais novo vídeoclipe.

"Baby I´m Yours" já está causando frisson nas pistas e contou com uma versão animada pela artista plástica e diretora Irina Dakeva, que pintou 2.000 aquarelas chapantes para ilustrar a faixa.



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Beulah - The Coast Is Never Clear (2001)

Antes de ter ouvido esse álbum, eu não tinha o Beulah em grande conta. A banda era somente mais uma dentre tantas que fez fama por ressuscitar a clássica música pop dos anos 60 através de canções adocicadas e semi-sinfônicas, apenas um coletivo retrô de reconstrução de um mundo sônico feito à imagem e semelhança dos Beach Boys, dos Beatles e dos Kinks. Tudo era demasiado ensolarado, bonitinho, cheio de melodias infantilmente contagiantes, mas faltava uma certa dose de originalidade. O Beulah era como um grupelho de crianças brincando no parque de diversões da psicodelia sessentista, com um certo sabor lo-fi roubado do Pavement nas primeiras gravações, mas faltava algo de distintivo que separasse a banda da multidão. Haviam, é claro, os títulos das músicas, onde sobrava a criatividade que faltava na música ("Um Bom Homem É Fácil De Matar", "Se o Homem Pode Pousar um Homem Na Lua, Eu Certamente Posso Ganhar Seu Coração", "Eu amo John, ela ama Paul" e "Mecânica Popular Para Amantes" entre elas) Mas no fim o veredicto era: o Beulah certamente era uma das bandas menores dentre a galera da “nova psicodelia” da Elephant 6, não tão boa quanto o Neutral Milk Hotel ou o Olivia Tremor Control, mas que ainda assim conseguia ser simpática e acariciadora dos ouvidos.





domingo, 6 de junho de 2010

Fruit Bats - Mouthfuls (2003)

Eric Johnson (não confunda-o) começou a compor nos anos 90, antes do seu projeto I Rowboat, uma banda de indie rock inspirada no Velvet Underground. Johnson começou a brincar com o folk num projeto paralelo de sua banda, nomeado Fruit Bats, juntamente ao guitarrista, Dan Strack, e ao baterista Brian Belval. Quando o I Rowboat se separou, Eric também começou a tocar banjo e violão com os músicos do Califone; os quais possuem uma gravadora, que posteriormente lançou o primeiro disco do Fruit Bats, Echolocation, em 2001. Depois de uma turnê de dois anos com Gorky's Zygotic Mynci, Modest Mouse e The Shins, assinam com a Sub Pop, pela qual lançam seu segundo disco, Mouthfuls. Em 2005, depois de mudar-se para Seattle e virar um quarteto com Gillian Lisee, a banda grava seu terceiro disco, Spelled In Bones. Johnson agora associou-se ao The Shins, mas ainda planeja continuar com o Fruit Bats.

Mouthfuls (2003)