quinta-feira, 30 de abril de 2009
Ansiedade
Cara, estou muito ansioso. Dependo de como for segunda feira, irei ficar muito feliz. Dependo apenas de uma resposta simples... sim ou não. Como uma única palavra pode decidir o meu rumo neste plano (exagerei, ok). Me dá uma chance aí. Diga sim. KEPAPV...
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Quem sou eu?
Lutamos e amamos na esperança que de alguma forma, juntos, possamos entender a nossa relevância no Universo. Mas no final, ninguém pode partilhar nosso fardo. Cada um de nós, sozinho, terá que responder a pergunta. Quem sou eu? O que significa estar vivo? E na vasta infinidade temporal, qual é a minha importância?
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Deerhunter - Microcastle (2008)
Microcastle se mostra tão intenso, frágil e necessário, que o silêncio trazido pelo seu encerramento ainda reverbera o que você acabou de presenciar. E finalmente se entende que o barulho desse álbum não é trazido pelas guitarras, sintetizadores ou loops, e sim por sentimentos pesados e exagerados, que, mesmo escondidos em bases tranqüilas, se mostram muito mais densos que qualquer coisa que um pedal desregulado conseguiria alcançar.
domingo, 19 de abril de 2009
Awake: The Best of Live (2004)
Ponte entre o underground e o mainstream, o LIVE sempre foi respeitado, ora pelo público mais alternativo, ora pelo público pop, que conhece a banda pelos hits que freqüentam rádios do mundo inteiro há mais de uma década. Conhecida pela força emocional de sua música, a banda tem um quê idealista, que dá o tom espiritual de todo o trabalho dos caras, do primeiro ao último álbum.
O LIVE surgiu em Nova York, em meados dos anos 80. Na época, Chad Taylor (hoje guitarrista), Chad Gracey (o batera) e Patrick Dahlheimer (baixo) eram os únicos integrantes do "First Aid" , nome que durou tão pouco quanto a carreira dos três, antes da entrada do vocal de Ed Kowalczyk, quando a banda passou a se chamar"Public Affection".
No ano de 1989 os caras fundaram seu próprio selo, o "Action Front", lançando "The Death of a Dictionary", álbum que ainda pode ser encontrado em lojas de cd mundo afora, se bem vasculhadas . Mais tarde, o grupo tentou fechou um acordo com a "Giant Records" para desenvolver um demo que nunca foi lançada. Cansados de esperar, os caras enviaram o mesmo material para a "Radioactive", já usando o nome Live.
Sob a produção de Jerry Harrison (do ‘Talking Heads’), saiu em 1991 o primeiro trabalho oficial da banda, um álbum obrigatório para todo bom rockeiro, clássico desde seu lançamento: "Mental Jewelery". Os dois primeiros singles - "Operation Spirit" e "Pain Lies on the Riverside" - alcançaram o topo das paradas norte-americanas e européias, mas com um desempenho um pouco mais tímido por aqui, talvez abafado pelo ainda enorme sucesso que o movimento grunge fazia.O álbum todo foi inspirado em escritos do filósofo indiano Jiddu Krishnamurti, objeto de veneração de Ed, cuja leitura contribuiu substancialmente para as letras de 80% das canções do LIVE, com muitos ataques ao racismo e ao governo, além de odes à religião, família, amizade, destino e auto-conhecimento, sempre de forma crítica - ora incisiva, ora velada. O cuidado com as letras, somado as guitarras, alternadamente elétricas e acústicas, baixo de respeito e bateria seca, fazem do som desse cd um autêntico hard-rock com leves toques de jazz, grunge e uma visível influência do trabalho do U2. Existe salada melhor que essa?
Em pouco tempo os críticos elegeram o LIVE como a melhor novidade pós-nirvana, o que fez com que o segundo e decisivo álbum fosse ansiosamente aguardado pela imprensa e pelos fãs, que já seguiam Ed e seus companheiros de forma frenética por todo os EUA.
Três anos depois, "Throwing Cooper" chegou, mostrando canções de qualidade idênticas às do primeiro trabalho, impressionando a todos, conquistando críticos e caindo nas graças do público, botando na mente de muitos a inesquecível e perfeita “Selling the Drama", a deciliosa "I Alone" e a triste, mas poderosa "Lightning Crashes", provavelmente uma das baladas mais bonitas já escritas. Todas elas tocaram bem para uma banda alternativa e permaneceram algum tempo nos primeiros lugares nas rádios. Tocaram também "All Over You" e "White, Discussion", também duas ótimas composições. Throwing Cooper vendeu 7 milhões de cópias no mundo todo, sendo até hoje o disco mais vendido do LIVE. "Throwing Cooper" deu, ainda, ao LIVE o título de 'banda do ano de 1995' pela Revista 'Rolling Stone'.
“Secret Samadhi” saiu sem muito alarde, já em 1997, surpreendendo muita gente. O terceiro trabalho do LIVE era obscuro, sinistro, trazia um som cru e mais simples, um pouco depressivo e cheio de auto-questionamentos, dividindo a crítica especializada e os fãs. De um lado haviam os críticos, que depreciaram o trabalho por não trazer o que o LIVE teria de melhor: as letras positivistas e o som alegre e forte. De outro, houve quem adorasse o álbum, ressaltando o amadurecimento da banda, que mostrou que o estilo do LIVE não era imutável e como a crise existêncial de um artista - no caso, Ed - pode influir na sonoridade de todo um conjunto. O fato é que a qualidade sonora realmente é um pouco inferior e as letras saíram um pouco menos trabalhadas, mas ainda assim é um excelente álbum, apesar de chamado de 'pérola negra' da banda. “Rattlesnake” e “Lakinis Juice” foram os dois singles de estréia do cd e ganharam algum destaque no universo do fim dos anos 90, mas não emplacaram justamente por não trazerem os atrativos inerentes à banda. O que não quer dizer que eram ruins, pelo contrário: tem energia e autenticidade únicas. O terceiro e último single foi ‘Turn My Head’, baladinha calma e gostosa, que acabou se sobressaindo às anteriores, angariando algumas milhares de cópias a mais para a vendagem do cd, que curiosamente mantém uma certa regularidade até hoje.
Em 1999, rumores na imprensa especializada diziam que o LIVE estava prestes a lançar um novo trabalho, mas todos esperavam a novidade com um pouco de receio, já que o disco anterior não tinha seguido a linha inicial e, como não teve uma repercussão comercial muito boa, poderia significar o início da decadência da banda. Foi quando, de surpresa, o LIVE lançou ‘The Distance do Here’, emplacando diretamente no primeiro lugar “The Dolphyn’s Cry”, que atingiu também o topo da lista de videoclipes mais pedidos da MTV, área em que a banda nunca chegou a se destacar muito, mas que o fazia pela primeira vez em sua história. Quando “Run to the Water” chegou às rádios, pegou carona no single anterior e também foi muito pedida em todo o mundo, inaugurando uma nova fase na carreira da banda. Oito anos depois do primeiro álbum, o LIVE finalmente atingia a grande mídia, chamando atenção do cenário pop e arrebatando muitos fãs, que começaram a buscar cds antigos da banda para conhecer melhor seu trabalho. Foi aí que aqueles fãs enrustidos, que conheciam as músicas mas não sabiam que eram da banda, se apaixonaram de vez, elevando o status do LIVE internacionalmente. Foi nessa época, também, que o LIVE passou a ser mais conhecido no Brasil.
“The Distance to Here” consolidou a carreira dos caras, deu consistência ao trabalho de anos do vocalista e líder Ed, que sempre cuidou para que a banda não caísse na mesmice que atinge a maioria dos grupos da mesma idade que o LIVE, agrupando características próprias do som melódico e, ao mesmo tempo, pesado da banda. Sem cair em modismos, o som que se apresentava bebia na fonte de nomes como Pearl Jam e REM, trazendo de volta, também, o conteúdo espiritual dos dois primeiros álbuns.
Mas a banda não pararia de surpreender. Quando menos se esperava, os nova-yorquinos lançam seu quinto álbum, com o sugestivo título de "V" (cinco, em algarismos romanos), trazendo um som totalmente novo que, mais uma vez, dividiu à todos quanto ao seu gosto musical. “V” chegou em setembro de 2001, época em que começavam a surgir novas bandas que incorporavam o som rock com batidas e letras de rap. Na ânsia de fazer algo novo e moderno, o resultado foi muito bom, mas deixou alguns fãs traumatizados com a profusão de recursos eletrônicos, a participação de alguns rappers nas músicas, as guitarras mais pesadas do que nunca e hits fortes e únicos como “Simple Creed”, primeiro single a estourar nos rádios. “Forever May Be Not Long Enough” entrou para a trilha sonora do filme “A Múmia” e “Overcome” ficou mundialmente conhecida após os atentados de 11 de setembro nos EUA, quando a banda lançou uma versão alternativa para o clipe na MTV, que continha cenas de destruição e tristeza no WTC, dedicando o trabalho às vítimas do atentado. O cd vendeu bastante e causou muita polêmica entre os fãs, com o velho papo de que os caras teriam “se vendido” e que partiriam para o pop daí para frente. Crasso engano, já que a potente “Deep Enough”, a crítica societária feroz de “People Like You” e as emocionais baladas “Call me a Fool” e “Nobody Knows” nada tem de comerciais e são o melhor deste, que é o álbum mais pesado e moderno da banda.
Com “V”, o LIVE passou a freqüentar, definitivamente, rádios, programas de TV e a ser convidado para diversos shows e festivais no mundo todo. Já as vendas diretas do álbum não foram bem, tornando "V", até agora, o álbum menos vendido do LIVE, apesar de ter ajudado a aumentar a popularidade da banda, principalmente pela boa freqüência de "Simple Creed" nas listas de pedidos nas rádios. Parte do “crédito” pela baixa venda foi o azar que a banda deu: o álbum foi lançado na véspera do fatídico 11 de setembro de 2001, data do mega-atentado terrorista que derrubou o World Trade Center em Nova Yorque, terra natal da banda e o maior reduto de seus fãs.
Dois anos depois, mais precisamente, 20 de maio de 2003, o LiVE lançou seu sexto, e até agora, mais recente álbum: Birds of Pray. Gravado na Califórnia e produzido por Jim Wirt, o álbum prometia trazer de volta a energia e a sonoridade de Throwing Cooper e Mental Jewelery e... conseguiu. O primeiro single foi “Heaven”, bela música inspirada no nascimento da filha de Ed Kowalczyk, que afirmou à imprensa, referindo-se ao fato, ter sido “a experiência mais incrível, intensa e maravilhosa que pode existir. Na música, procuro dizer que a vida de cada um é única e valiosa”. Heaven alcançou os primeiros lugares das listas de músicas mais tocadas em todo o mundo e o cd teve a maior vendagem inicial da banda, figurando como mais vendido em vários sites da internet e em lojas nos EUA e Europa. Ed não perdeu a oportunidade e, nas entrevistas prévias do álbum, comentou “Life Marches On”, quinta música de “Birds of Pray”, com letras fortes e contundentes à indústria fonográfica: “Nos últimos cinco anos a arte da música se diluiu em detrimento da exploração da imagem. Parte da missão do Birds foi escrever e tocar músicas boas de verdade, não apenas vendáveis”. E provavelmente conseguiu. As letras, da primeira à última faixa são maravilhosamente inspiradas e a melodia é mais LIVE do que nunca. O conjunto é o básico guitarra/baixo/bateria/vocal e a energia é a mesma dos tempos iniciais, uma deliciosa surpresa para os fãs da banda que encontraram em 'BoP' a sonoridade antiga com mais peso e amadurecimento.
O LIVE surgiu em Nova York, em meados dos anos 80. Na época, Chad Taylor (hoje guitarrista), Chad Gracey (o batera) e Patrick Dahlheimer (baixo) eram os únicos integrantes do "First Aid" , nome que durou tão pouco quanto a carreira dos três, antes da entrada do vocal de Ed Kowalczyk, quando a banda passou a se chamar"Public Affection".
No ano de 1989 os caras fundaram seu próprio selo, o "Action Front", lançando "The Death of a Dictionary", álbum que ainda pode ser encontrado em lojas de cd mundo afora, se bem vasculhadas . Mais tarde, o grupo tentou fechou um acordo com a "Giant Records" para desenvolver um demo que nunca foi lançada. Cansados de esperar, os caras enviaram o mesmo material para a "Radioactive", já usando o nome Live.
Sob a produção de Jerry Harrison (do ‘Talking Heads’), saiu em 1991 o primeiro trabalho oficial da banda, um álbum obrigatório para todo bom rockeiro, clássico desde seu lançamento: "Mental Jewelery". Os dois primeiros singles - "Operation Spirit" e "Pain Lies on the Riverside" - alcançaram o topo das paradas norte-americanas e européias, mas com um desempenho um pouco mais tímido por aqui, talvez abafado pelo ainda enorme sucesso que o movimento grunge fazia.O álbum todo foi inspirado em escritos do filósofo indiano Jiddu Krishnamurti, objeto de veneração de Ed, cuja leitura contribuiu substancialmente para as letras de 80% das canções do LIVE, com muitos ataques ao racismo e ao governo, além de odes à religião, família, amizade, destino e auto-conhecimento, sempre de forma crítica - ora incisiva, ora velada. O cuidado com as letras, somado as guitarras, alternadamente elétricas e acústicas, baixo de respeito e bateria seca, fazem do som desse cd um autêntico hard-rock com leves toques de jazz, grunge e uma visível influência do trabalho do U2. Existe salada melhor que essa?
Em pouco tempo os críticos elegeram o LIVE como a melhor novidade pós-nirvana, o que fez com que o segundo e decisivo álbum fosse ansiosamente aguardado pela imprensa e pelos fãs, que já seguiam Ed e seus companheiros de forma frenética por todo os EUA.
Três anos depois, "Throwing Cooper" chegou, mostrando canções de qualidade idênticas às do primeiro trabalho, impressionando a todos, conquistando críticos e caindo nas graças do público, botando na mente de muitos a inesquecível e perfeita “Selling the Drama", a deciliosa "I Alone" e a triste, mas poderosa "Lightning Crashes", provavelmente uma das baladas mais bonitas já escritas. Todas elas tocaram bem para uma banda alternativa e permaneceram algum tempo nos primeiros lugares nas rádios. Tocaram também "All Over You" e "White, Discussion", também duas ótimas composições. Throwing Cooper vendeu 7 milhões de cópias no mundo todo, sendo até hoje o disco mais vendido do LIVE. "Throwing Cooper" deu, ainda, ao LIVE o título de 'banda do ano de 1995' pela Revista 'Rolling Stone'.
“Secret Samadhi” saiu sem muito alarde, já em 1997, surpreendendo muita gente. O terceiro trabalho do LIVE era obscuro, sinistro, trazia um som cru e mais simples, um pouco depressivo e cheio de auto-questionamentos, dividindo a crítica especializada e os fãs. De um lado haviam os críticos, que depreciaram o trabalho por não trazer o que o LIVE teria de melhor: as letras positivistas e o som alegre e forte. De outro, houve quem adorasse o álbum, ressaltando o amadurecimento da banda, que mostrou que o estilo do LIVE não era imutável e como a crise existêncial de um artista - no caso, Ed - pode influir na sonoridade de todo um conjunto. O fato é que a qualidade sonora realmente é um pouco inferior e as letras saíram um pouco menos trabalhadas, mas ainda assim é um excelente álbum, apesar de chamado de 'pérola negra' da banda. “Rattlesnake” e “Lakinis Juice” foram os dois singles de estréia do cd e ganharam algum destaque no universo do fim dos anos 90, mas não emplacaram justamente por não trazerem os atrativos inerentes à banda. O que não quer dizer que eram ruins, pelo contrário: tem energia e autenticidade únicas. O terceiro e último single foi ‘Turn My Head’, baladinha calma e gostosa, que acabou se sobressaindo às anteriores, angariando algumas milhares de cópias a mais para a vendagem do cd, que curiosamente mantém uma certa regularidade até hoje.
Em 1999, rumores na imprensa especializada diziam que o LIVE estava prestes a lançar um novo trabalho, mas todos esperavam a novidade com um pouco de receio, já que o disco anterior não tinha seguido a linha inicial e, como não teve uma repercussão comercial muito boa, poderia significar o início da decadência da banda. Foi quando, de surpresa, o LIVE lançou ‘The Distance do Here’, emplacando diretamente no primeiro lugar “The Dolphyn’s Cry”, que atingiu também o topo da lista de videoclipes mais pedidos da MTV, área em que a banda nunca chegou a se destacar muito, mas que o fazia pela primeira vez em sua história. Quando “Run to the Water” chegou às rádios, pegou carona no single anterior e também foi muito pedida em todo o mundo, inaugurando uma nova fase na carreira da banda. Oito anos depois do primeiro álbum, o LIVE finalmente atingia a grande mídia, chamando atenção do cenário pop e arrebatando muitos fãs, que começaram a buscar cds antigos da banda para conhecer melhor seu trabalho. Foi aí que aqueles fãs enrustidos, que conheciam as músicas mas não sabiam que eram da banda, se apaixonaram de vez, elevando o status do LIVE internacionalmente. Foi nessa época, também, que o LIVE passou a ser mais conhecido no Brasil.
“The Distance to Here” consolidou a carreira dos caras, deu consistência ao trabalho de anos do vocalista e líder Ed, que sempre cuidou para que a banda não caísse na mesmice que atinge a maioria dos grupos da mesma idade que o LIVE, agrupando características próprias do som melódico e, ao mesmo tempo, pesado da banda. Sem cair em modismos, o som que se apresentava bebia na fonte de nomes como Pearl Jam e REM, trazendo de volta, também, o conteúdo espiritual dos dois primeiros álbuns.
Mas a banda não pararia de surpreender. Quando menos se esperava, os nova-yorquinos lançam seu quinto álbum, com o sugestivo título de "V" (cinco, em algarismos romanos), trazendo um som totalmente novo que, mais uma vez, dividiu à todos quanto ao seu gosto musical. “V” chegou em setembro de 2001, época em que começavam a surgir novas bandas que incorporavam o som rock com batidas e letras de rap. Na ânsia de fazer algo novo e moderno, o resultado foi muito bom, mas deixou alguns fãs traumatizados com a profusão de recursos eletrônicos, a participação de alguns rappers nas músicas, as guitarras mais pesadas do que nunca e hits fortes e únicos como “Simple Creed”, primeiro single a estourar nos rádios. “Forever May Be Not Long Enough” entrou para a trilha sonora do filme “A Múmia” e “Overcome” ficou mundialmente conhecida após os atentados de 11 de setembro nos EUA, quando a banda lançou uma versão alternativa para o clipe na MTV, que continha cenas de destruição e tristeza no WTC, dedicando o trabalho às vítimas do atentado. O cd vendeu bastante e causou muita polêmica entre os fãs, com o velho papo de que os caras teriam “se vendido” e que partiriam para o pop daí para frente. Crasso engano, já que a potente “Deep Enough”, a crítica societária feroz de “People Like You” e as emocionais baladas “Call me a Fool” e “Nobody Knows” nada tem de comerciais e são o melhor deste, que é o álbum mais pesado e moderno da banda.
Com “V”, o LIVE passou a freqüentar, definitivamente, rádios, programas de TV e a ser convidado para diversos shows e festivais no mundo todo. Já as vendas diretas do álbum não foram bem, tornando "V", até agora, o álbum menos vendido do LIVE, apesar de ter ajudado a aumentar a popularidade da banda, principalmente pela boa freqüência de "Simple Creed" nas listas de pedidos nas rádios. Parte do “crédito” pela baixa venda foi o azar que a banda deu: o álbum foi lançado na véspera do fatídico 11 de setembro de 2001, data do mega-atentado terrorista que derrubou o World Trade Center em Nova Yorque, terra natal da banda e o maior reduto de seus fãs.
Dois anos depois, mais precisamente, 20 de maio de 2003, o LiVE lançou seu sexto, e até agora, mais recente álbum: Birds of Pray. Gravado na Califórnia e produzido por Jim Wirt, o álbum prometia trazer de volta a energia e a sonoridade de Throwing Cooper e Mental Jewelery e... conseguiu. O primeiro single foi “Heaven”, bela música inspirada no nascimento da filha de Ed Kowalczyk, que afirmou à imprensa, referindo-se ao fato, ter sido “a experiência mais incrível, intensa e maravilhosa que pode existir. Na música, procuro dizer que a vida de cada um é única e valiosa”. Heaven alcançou os primeiros lugares das listas de músicas mais tocadas em todo o mundo e o cd teve a maior vendagem inicial da banda, figurando como mais vendido em vários sites da internet e em lojas nos EUA e Europa. Ed não perdeu a oportunidade e, nas entrevistas prévias do álbum, comentou “Life Marches On”, quinta música de “Birds of Pray”, com letras fortes e contundentes à indústria fonográfica: “Nos últimos cinco anos a arte da música se diluiu em detrimento da exploração da imagem. Parte da missão do Birds foi escrever e tocar músicas boas de verdade, não apenas vendáveis”. E provavelmente conseguiu. As letras, da primeira à última faixa são maravilhosamente inspiradas e a melodia é mais LIVE do que nunca. O conjunto é o básico guitarra/baixo/bateria/vocal e a energia é a mesma dos tempos iniciais, uma deliciosa surpresa para os fãs da banda que encontraram em 'BoP' a sonoridade antiga com mais peso e amadurecimento.
Parte 1 -> No 4shared - No rapidshare
Parte 2 -> No 4shared - No rapidshare
terça-feira, 14 de abril de 2009
Fases da Vida
dos 15 aos 30 anos - tem tempo, tem tesão, mas não tem dinheiro;
dos 31 aos 50 - tem dinheiro, tem tesão, mas não tem tempo;
dos 51 aos 70 - tem tempo, tem dinheiro mas não tem tesão
dos 71 aos .... vai sonhando Highlander !
Galera, desculpe o post escrotíssimo. Estou sem tempo até para ouvir as minhas bandas prediletas. Abandonei a guitarra, não sinto a miníma vontade de tocar porra nenhuma. Aquela fase que gosta de A, mas A gosta, mas gosta mais de B. Tem C que é legal, mas tem que investir tempo. Chega de conversa xexelenta !!! Amanhã vou fazer um post de arrebentar !
dos 31 aos 50 - tem dinheiro, tem tesão, mas não tem tempo;
dos 51 aos 70 - tem tempo, tem dinheiro mas não tem tesão
dos 71 aos .... vai sonhando Highlander !
Galera, desculpe o post escrotíssimo. Estou sem tempo até para ouvir as minhas bandas prediletas. Abandonei a guitarra, não sinto a miníma vontade de tocar porra nenhuma. Aquela fase que gosta de A, mas A gosta, mas gosta mais de B. Tem C que é legal, mas tem que investir tempo. Chega de conversa xexelenta !!! Amanhã vou fazer um post de arrebentar !
sexta-feira, 10 de abril de 2009
The Very best Bob Marley and Wailers - One love
Desculpe não ter descrição deste cd. Além de todos conhecerem o trabalho dos Wailers, eu não estou a fim de escrever nada. Tá ferro. Wake up.
PS.: A galera que sempre está acessando o blog, pode dar dicas e pedir o som que eu posto.
Crystal Castles - 2008
Álbum de estréia do Crystal Castles soa urgente e desesperador, como se fosse a trilha sonora de um cenário caótico. É uma construção dos canadenses Alice Glass e Ethan Kath, que evoca o clima lisérgico e borram a sujeira do punk com fluorescentes sintetizadores 8-bits.
Com um mito maior do que a própria música, "Alice Practice" foi criado enquanto Ethan Kath brincava com sintetizadores e Alice, sem saber que estava sendo gravada, ensaiava na frente do microfone. A bela só foi saber que sua primeira música havia sido gravada quando recebeu a MP3 em sua caixa de correio.Diferenciando-se da inocência dos Gameboys de certos músicos chiptune, o duo usa os saudosos barulhos para atacar os tímpanos com devastadoras partículas 8-bit. E esse efeito característico é alcançando graças a um chip do clássico vídeo-game Atari instalado em seu teclado. Porém, para imprimir o estilo Crystal Castles às suas composições, o duo às vezes abre mão da melodia e ataca com bases agudas e vocais gritados apenas pelo prazer de chocar. Ao contrário das apresentações ao vivo, onde há adição de peso e as faixas se fazem punk de verdade, no estúdio essa energia falha a convencer, soando mais como interferências em suas caixas de som.E o problema é que essas 'intervenções sonoras' conseguem quebrar o agradável ritmo das faixas de bpm desacelerado e timbres mais aveludados, que são, sem dúvida, o grande triunfo dessa estréia. "Magic Spells", "Air War" e "Knights" te guiam através de um mundo em slow-motion repleto de línguas irreconhecíveis. Lembra daquleas músicas do atari? Lembra um pouco.
Com um mito maior do que a própria música, "Alice Practice" foi criado enquanto Ethan Kath brincava com sintetizadores e Alice, sem saber que estava sendo gravada, ensaiava na frente do microfone. A bela só foi saber que sua primeira música havia sido gravada quando recebeu a MP3 em sua caixa de correio.Diferenciando-se da inocência dos Gameboys de certos músicos chiptune, o duo usa os saudosos barulhos para atacar os tímpanos com devastadoras partículas 8-bit. E esse efeito característico é alcançando graças a um chip do clássico vídeo-game Atari instalado em seu teclado. Porém, para imprimir o estilo Crystal Castles às suas composições, o duo às vezes abre mão da melodia e ataca com bases agudas e vocais gritados apenas pelo prazer de chocar. Ao contrário das apresentações ao vivo, onde há adição de peso e as faixas se fazem punk de verdade, no estúdio essa energia falha a convencer, soando mais como interferências em suas caixas de som.E o problema é que essas 'intervenções sonoras' conseguem quebrar o agradável ritmo das faixas de bpm desacelerado e timbres mais aveludados, que são, sem dúvida, o grande triunfo dessa estréia. "Magic Spells", "Air War" e "Knights" te guiam através de um mundo em slow-motion repleto de línguas irreconhecíveis. Lembra daquleas músicas do atari? Lembra um pouco.
domingo, 5 de abril de 2009
Para Você. Sim, só para Você.
Não sei se você acessa o meu blog, mas se acessar, saiba que este vídeo é para você.
The Dandy Warhols - Dandy's Rule OK (1995)
The Dandy Warhols é uma banda de rock americana formada em Portland, Oregon por Courtney Taylor-Taylor (vocal, guitarra), Zia McCabe (teclado), Peter Holmström (guitarra) e Eric Hedford (bateria). O nome do grupo é um trocadilho com o nome do artista pop Andy Warhol. São fortemente influenciados por The Velvet Underground, Beach Boys, Simon and Garfunkel, The Beatles, The Shadows, The Rolling Stones, the Cars e The Brian Jonestown Massacre, também podemos notar referências a My Bloody Valentine, em algumas de suas canções. O novo CD da banda foi lançado este ano e se chama “Earth To The Dandy Warhols”; ele só ratifica ainda mais todos os rótulos já dados à banda. A convivência entre bateria, batidas eletrônicas, guitarras, teclados e a ironia/deboche continuam sendo a tônica no Rock desta banda.
Abraço aos Amigos.
Vou mandar um abraço aos amigos que ontem tomaram comigo várias Old Speckled Hen (dica de uma pessoa muito legal). É diferente, mas é surreal[a cerveja e a pessoa]. Abraço a Rodrigo e Mario.
The Sleepy Jackson - "Personality (One Was a Spider, One Was a Bird)"[2006]
O CD se chama "Personality (One Was a Spider, One Was a Bird)" e é o segundo da carreira dos malucos. O primeiro single chama-se "God Lead Your Soul". Na página deles no My Space, será possível ver o clipe dessa música, além de algumas raridades, de acordo com o site da banda. Eles
Em se tratando de Sleepy Jackson (mais precisamente de Luke Steele, o demente por trás disso), tudo pode acontecer nas músicas. De um country clássico ao mais puro escracho sinfônico, o som é uma baderna deliciosa de acompanhar. Barulhos insuportáveis e outros mais digeríveis, adocidados com melodias gentis, esse pode ser o novo Sleepy Jackson, que não tive o prazer de ouvir inteiro ainda. O novo single está no site deles, ao menos. Já dá para ter uma idéia.
Em se tratando de Sleepy Jackson (mais precisamente de Luke Steele, o demente por trás disso), tudo pode acontecer nas músicas. De um country clássico ao mais puro escracho sinfônico, o som é uma baderna deliciosa de acompanhar. Barulhos insuportáveis e outros mais digeríveis, adocidados com melodias gentis, esse pode ser o novo Sleepy Jackson, que não tive o prazer de ouvir inteiro ainda. O novo single está no site deles, ao menos. Já dá para ter uma idéia.
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