sábado, 10 de maio de 2014

French Kicks - Swimming (2008)

Ando sem inspiração para escrever. Não sou mais o mesmo... Enfim, Bandas são como amigos. Bons amigos são difíceis de encontrar, mas uma vez que você os encontrou você nunca deixá-los ir. Eu nunca vou deixar esta banda.





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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

domingo, 16 de outubro de 2011

Bon Iver - Bon Iver (2011)

Ao colocar o próprio nome em um disco, o artista se predispõe a reunir ali tudo aquilo que o define musicalmente, criando então uma obra à sua imagem e semelhança. Bom, pelo menos é assim que deveria ser.

Mas ao invés disso, Justin Vernon (a mente por trás do Bon Iver), optou por contaminar sua sonoridade límpida, caracterizada pelo folk ambiente, com elementos estéticos de natureza orgânica e eletrônica (de uma forma parecida -- porém mais sutil -- com o que aconteceu ao The Antlers em Burst Apart).


No álbum anterior, o sensacional For Emma, Forever Ago (Jagjaguwar, 2008), o instrumental suave permitia à voz também suave de Vernon sobresair-se quando necessário, para depois se perder entre dedilhados de guitarra ou acordes de piano -- tão simplista quanto genial.

Bon Iver, o álbum, contém momentos de igual equilíbrio e lucidez, como em Minnesota, Holocene, Michicant e Wash, mas também se permite enveredar por tons mais diversificados, o que na maioria das vezes funciona incrivelmente bem: é o caso de Perth, Towers e da bela Calgary (que ganhou um clipe igualmente interessante).

As incursões mais ousadas até podem causar estranhamento a alguns, mas não comprometem muito o conjunto da obra. Hinnom,TX trás manipulações vocais e uma levada synth-pop que é a cara do Oh No Ono -- e até me arrisco a dizer que é uma das faixas mais agradáveis do disco. Já a balada oitentista massante Beth/Rest não caiu muito bem. Enjoativa e descompassada demais, ela está nitidamente deslocada do restante do álbum.

Ao final, o maior mérito de Bon Iver pode não ser a capacidade de expressar fonograficamente o que representa a banda Bon Iver ou o músico Justin Vernon, mas sim a atitude de buscar novos horizontes, a coragem para abandonar a zona de conforto e se aventurar.






Seu nome não é Emma. Mas pode trocar por seu nome, ok? É do disco anterior.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Eddie Vedder - Ukulele Songs (2011)

Para quem não sabe, o Ukulele não é havaiano. Sério, embora muitos o chamem de "guitarra havaiana", sua origem é portuguesa, mais precisamente da Ilha da Madeira. Foi levado ao Hawaii por portugueses que pra lá imigraram para trabalhar no cultivo da cana-de-açúcar.

Eddie Vedder, acredito, nunca foi cortador de cana, mas também se encantou pelo instrumento. George Harrison, e humildemente este que vos fala também. Nesse segundo álbum solo, o título não poderia ser mais auto-explicativo: Ukulele Songs traz versões de músicas famosas, bem como algumas composições inéditas, baseadas nas quatro cordas do peculiar instrumento musical.

A maioria das músicas de Ukulele Songs têm qualidade suficiente para, hipoteticamente, serem utilizadas em um álbum do Pearl Jam. Assim, é inevitável questionar o futuro criativo do grupo, especialmente com um novo álbum já em andamento, pois está claro que Vedder tem capacidade para compor músicas cativantes, e que sua voz está em ótima forma. No entanto, é possível que a química entre Vedder e os demais quatro integrantes necessite de um novo estímulo.

"Can't Keep", originalmente lançada pelo Pearl Jam no álbum Riot Act, abre o disco de forma enérgica. As músicas que seguem, no entanto, são sempre marcadas pela serenidade inerente ao estilo musical. Um ponto positivo do álbum são os duetos: Cat Power e Glen Hansard fazem delicadas e precisas participações.

Dois dos melhores momentos do álbum são as faixas em que Vedder colabora com outros cantores. Tanto "Sleepless Nights", com Glen Hansard (da dupla The Swell Season), quanto "Tonight You Belong To Me", um dueto com a cantora Cat Power, ambas covers, são lindas, e é quase impossível não ser encantado por elas

Trata-se de um álbum deveras curto - pouco mais de trinta minutos - mas que, por se tratar de apenas voz e um único instrumento, pode cansar a alguns. No entanto, é música pra deixar rolar enquanto se relaxa. Por mim, Vedder pode continuar materializando suas trips em disco inusitados, como esse aqui. Ukulele Songs evidencia o talento de Eddie Vedder, e a paixão com que ele gravou estas canções.





sábado, 20 de agosto de 2011

Titãs - Titanomaquia (1993)

Clássico!


Este disco só pode ter esta classificação. Após a saída de arnaldo Antunes, todo mundo achava que seria o fim criativo dos Titãs.

Eis que a banda retorna com este trabalho sujo, pesado, cheio de energia e composições inspiradas.

Confesso que sou um grande fã da banda e acho que "Titanomaquia" está no mesmo nível de obras como "Cabeça Dinossauro" e "Jesus não tem dentes no país dos banguelas", a veia pop da banda é boa, mas nada se compara ao bom e velho roquenrou dos Titãs. O negócio é muito bom, roquenrou fodástico. E Branco Mello é o Ozzy brasileiro...rs

1. Será que é disso que eu necessito?
2. Nem sempre se pode ser Deus
3. Disneylândia
4. Hereditário
5. Estados alterados da mente
6. Agonizando
7. De olhos fechados
8. Fazer o quê?
9. A verdadeira Mary Poppins
10 Felizes são os peixes
11 Tempo pra gastar
12. Dissertação do papa sobre o crime seguida de orgia
13. Taxidermia






quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Fionn Regan - The Shadow Of An Empire (2010)

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